UM BRASIL ESPETACULAR, O DE BOLSONARO

CHARGE DE NANDO MOTTA

O Brasil se mostrou um modelo no enfrentamento da pandemia de Covid-19. É o segundo país que mais vacinou em todo o mundo.

Existem, é verdade, problemas na economia. O preço dos combustíveis subiu, pressionando a inflação.

Mas se formos comparar o quadro brasileiro com o que acontece em países da Europa, é fácil constatar que nossa situação é muito melhor.

A gasolina, o diesel e o gás aumentaram muito aqui. Mas nem de longe como na Inglaterra, onde o gás triplicou, ou na Alemanha, onde mais que dobrou. E lá já está faltando combustível.

Claro que é triste ver pessoas revirando lixo atrás de restos de comida, ou ver mulheres se aglomerando na porta de açougues para recolher ossos, pés e pescoço de galinha.   

E querem pôr a culpa no presidente e no seu governo! Ora, a culpa é de governadores e prefeitos que mandaram fechar tudo e o pessoal ficar em casa. Diziam que era para combater a pandemia.  

E tem mais: o governo brasileiro foi impedido de forçar a abertura de tudo graças a uma decisão inconstitucional do Supremo Tribunal Federal. E continuam insistindo que a culpa é do presidente…

É difícil entender como vamos sobrevivendo diante de absurdos evidentes, como a determinação do uso de máscaras, que a ciência já comprovou que são inúteis.  

Da mesma forma, é inconcebível o tal do “passaporte da vacina” para que as pessoas possam entrar em determinados lugares fechados.  

E o direito de ir e vir, garantido pela Constituição? E mais: são vacinas experimentais, sem comprovação cientifica, e há estudos de alta ciência mostrando que elas podem não apenas serem inócuas, mas causar danos colaterais graves.

Pois apesar disso tudo e de muito mais, graças ao empenho do governo, que não fechou um único botequim, o país se encontra em situação privilegiada, quando comparada com o que se vê mundo afora.PUBLICIDADE

Nenhum outro mandatário, em qualquer país, se empenhou mais que o presidente brasileiro para assegurar o bem-estar de seu povo e impedir que a economia desmoronasse de vez.

Essas mentiras patéticas, essas afirmações demenciais, são apenas parte das bizarrices que Jair Messias repete dia sim e o outro também.

O mais impressionante é que já não surpreendem a parte lúcida dos brasileiros. Causam efeito apenas entre os seguidores mais radicais, mais bovinos, de Jair Messias.

Seria de uma facilidade olímpica desmentir absolutamente tudo que o psicopata diz e rediz. Só que não adiantaria nada: ele vai continuar desse jeito tresloucado até o fim do seu mandato. E depois, claro, vida afora.

Jair Messias não para de se queixar das injustiças cometidas contra ele pelos meios de comunicação, por adversários políticos, por organizações sociais, enfim, por tudo aquilo que não cabe no chiqueirinho do Palácio da Alvorada ou que ele não conseguiu comprar ou alugar, como o tal Centrão.

A mais dura injustiça, porém, não foi cometida por nenhum juiz, por ninguém do Supremo Tribunal Federal ou do Tribunal Superior Eleitoral. Não, não: veio do Senado, ou melhor, da CPI da Covid.

Agora, é ver o que acontece na Justiça. Mas já surgiram sinais da preocupação de Jair Messias e do Centrão, que ele alugou descaradamente para não ser extirpado.

Andam comentando que vão tentar uma PEC assegurando a ex-presidentes um mandato vitalício no Senado.  

Sem direito a voto, sem salário, sem nada, mas com a única coisa que interessa a Jair Messias: foro privilegiado. Ou seja, imunidade. Melhor dizendo: impunidade.

Mas nem nisso os donos do centrão mostram originalidade. Há um antecedente: quando saiu do poder, o sanguinário Augusto Pinochet virou senador vitalício. Imune e impune.

Passados seis meses, foi preso em Londres, por uma ordem internacional de captura emitida pelo juiz espanhol Baltazar Garzón.  

Depois de um ano e mais que meio preso em Londres, Pinochet voltou para o Chile. E não era mais que um espantalho murcho quando morreu.

Mas a memória do horror que ele cometeu, da matança que promoveu, ficará para sempre.

ERIC NEPOMUCENO ” BLOG BRASIL 257″ ( BRASIL)

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