A frase acima é uma das muitas variações da frase cunhada pelo marqueteiro da campanha presidencial de Bill Clinton contra George W Bush, em 1992.
A frase original foi “It’s the economy, stupid“. Ou seja: É a economia, idiota! Onde ele dizia que o importante naquela campanha era a situação econômica do País, na época, caótica.
A frase do título acima aponta o caminho para tentar destrinchar esse momento do Corinthians.
O Timão acaba de perder o patrocínio milionário da empresa de apostas Vai de Bet que, parece, coroa o péssimo começo de trabalho dessa nova diretoria.
Não que eu morra de amores pela diretoria que saiu. Nada disso.
Mas perdeu o patrocínio no mesmo momento em que perdeu Cássio, o maior goleiro de sua gloriosa história, e pouco antes de ser informado que perdeu, também, o goleiro Carlos Miguel que há tempos vem amargando a reserva e agora foi alçado à condição de titular.
Nesse mesmo momento, os corintianos tomaram conhecimento de que o também gigante (2,04 metros de altura) está indo para o futebol inglês.
A polícia, que não é boba nem nada, resolveu adotar o sábio caminho apontado pelo título acima: certa de que é o dinheiro que está por cima de tudo, concentra suas investigações no dinheiro.
Quem pagou a quem, quem recebeu de quem.
A polícia já sabe que uma das empresas envolvidas na transação do patrocínio, a Neoway Soluções Integradas é uma empresa fantasma. E que a senhora Edna Oliveria dos Santos, mulher residente de Peruíbe, foi utilizada como “laranja” no negócio.
O presidente do Corinthians, Augusto Mello, convocou entrevista coletiva para a manhã de ontem, quando prometia esclarecer tudo.
Não esclareceu.
Deu voltas em torno de si mesmo, partiu para o caminho fácil de acusar a oposição, esquecendo-se de que amigos e companheiros da campanha eleitoral estão abandonando o Timão.
E, sem querer fazer trocadilho, o Corinthians está sem timão nesse mar revolto.
Mello afirmou com todas as letras que o goleiro Carlos Miguel é atleta do Corinthians. Para minutos depois admitir que há uma negociação envolvendo o jogador.
O escorregadio presidente corintiano lembrou Paulo Maluf dos anos 1970-90. Naquela época, era terrível entrevistar o governador paulista.
Se o repórter perguntasse alguma coisa sobre a construção do túnel Ayrton Senna, ele caprichava na voz de sotaque nasalado e respondia: “Eu construí a Imigrantes” e seguia por aí a fora, respondendo não o que lhe fora perguntado, mas aquilo que o deixava mais confortável.
Impeachment? perguntou ele, como que segurando uma gargalhada. Não, ninguém pensa nisso. Mas, ele sabe que os mesmos grupos que o ajudaram a se eleger, já conversam sobre o assunto.
Alguns já estão até apontando nomes…
Pobre Corinthians!
MARIO MARINHO ” PORTAL CHUMBO GORDO” ( BRASIL)