Sua declaração de que não revelaria voto em relação à Flávio Dino para o STF, é de uma burrice poucas vezes vista na área pública.
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Erros de português não significam, necessariamente, falta de inteligência. O sujeito pode ser esperto, sem ser sabido. Mas Sérgio Moro é decididamente pouco sabido e pouco inteligente. E pouco corajoso também.
Sua declaração de que não revelaria seu voto em relação à indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal, para não ser alvo de represálias, é de uma burrice poucas vezes vista na área pública.
Primeiro, pela demonstração explícita de falta de coragem. A suposta coragem do Juiz vingador foi apenas uma construção trágica da mídia. Moro, ao não declarar voto, seu amigo Deltan Dallagnol, com cenas explícitas de pânico, apenas realçam os anti-heróis instrumentalizados pela mídia.
Segundo, pela burrice. Ao não declarar voto conseguiu ficar sob suspeição tanto da situação quanto dos bolsonaristas.
Terceiro, pela falta de visão estratégica para o único objetivo do casal: enriquecer. Nunca teve dimensão intelectual ou conhecimento para entender jogos de poder. Mesmo a indicação para MInistro da Justiça foi vista, por eles, como oportunidade pessoal.
O que ele não se deu conta é que, suicidando-se politicamente, fecham-se os mercados para ele.
O advogado Walfrido Ward criou o maior lobby jurídico contemporâneo, colocando sob suas asas de militares conspiradores, como Sérgio Etchegoyen, a juristas e políticos de esquerda. No auge da sua popularidade, Ward contratou um “parecer” de Moro por R$ 500 mil. Obviamente não foi devido ao notório desconhecimento jurídico do ex-juiz. Agora, Moro não servirá nem para pareceres junto ao TRF-4.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)