Contribua usando o Google
Paz é a palavra de ordem imediata!
Os países, cujos governos estão apoiando ou omissos diante dessa guerra, também ficarão marcados como responsáveis ante a história
Parem de soltar bombas assassinas, soltem pombas símbolos da paz.
A diferença é de uma letra e de muitas vidas salvas.
Não enviem mísseis, enviem cestas de mantimentos e medicamentos.
A diferença é a escolha entre a vida e a morte, entre o humanismo e o barbarismo.
O genocídio em Gaza comprometerá para sempre a paz mundial.
Os países, cujos governos estão apoiando ou omissos diante dessa guerra, também ficarão marcados como responsáveis ante a história.
Mirem-se na biografia nazista e da segunda guerra mundial e verão o que a história lhes reserva.
Sem paz, os filhos da guerra serão potenciais protagonistas de novos conflitos.
Qual será o futuro dos órfãos, sejam palestinos ou judeus?
As futuras gerações de árabes e israelenses herdarão o traumatismo de um genocídio televisado, assumido, e com consequências ainda difíceis de avaliar em sua totalidade, mas fácil de afirmar que doravante a coexistência pacífica entre os Estados é uma fratura exposta e sem remédios à vista.
É delírio sociopata de Netanyahu acabar com Gaza e palestinos.
Permanecer nessa obsessão transformará Israel em pária humana, indesejada por todos os povos do planeta terra.
Pode até ganhar militarmente a guerra, mas não será uma vitória política, e muito menos conseguirá manter o território da Faixa de Gaza sob domínio político.
Por conta da sociopatia do primeiro ministro, o governo israelense vai entrar em colapso, moral, político e econômico.
Vejam por quanto tempo a Alemanha andou de cabeça baixa, sem ter projeto próprio livre dos EUA e da ex-União Soviética?
O povo alemão não cicatrizou as feridas das guerras, seu carma ainda permanece atravessando gerações.
Os judeus do mundo todo, se a paz não vier de imediato, também carregarão a marca dos holocaustos. Uma dupla marca: a que sofreram nos cativeiros nazistas e a que os palestinos estão vivendo no cativeiro de Gaza por obra dos judeus israelenses.
O direito internacional não dá licença para repelir uma agressão com outra desmedidamente superlativada, notadamente quando as vítimas são civis, crianças, mulheres, idosos e enfermos.
Dos 12 mil palestinos mortos, a maioria é de crianças, em torno de 5 mil são de mulheres, mais de 3 mil de idosos; próximo a 30 mil feridos e enfermos. (https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqeplqy3e3eo)
Numa guerra o direito e a verdade são mutilados diuturnamente, mesmo que contrariando os fatos e as imagens.
As imagens de Gaza, como um cemitério de corpos e escombros, os vazios de onde eram as escolas e hospitais, as doenças das putrefações causadas pelo morticínio, povoarão as mentes e sofrerão de pesadelos por décadas, e as próximas gerações carregarão traumaticamente essa herança fúnebre.
O Brasil incomoda a todos os países e sobremaneira as potências militares ocidentais, que têm na belicosidade das armas os seus modos de ser e existir.
Netanyahu, em sua loucura, desafia o mundo, quer tocar fogo no oriente médio e, quiçá, mais além.
“Temos de vencer, não só para o nosso bem, mas para o bem de todo o Oriente Médio, para o bem dos nossos vizinhos árabes. Se não vencermos agora, a Europa será a próxima. E, então, você é o próximo. Temos que vencer”, apontou Netanyahu, nesta segunda-feira, 13/11, em entrevista na Fox News.
O que está por traz desse dito “a Europa será a próxima”? Próxima a quê? A ser atingida, e por quem?
Como Hitler, Netanyahu é um alucinado, em sua megalomania delirante é capaz de injetar o ódio entre nações, como Zelensky acreditou que conseguiria.
Na Ucrânia, o obstáculo é que do outro lado tinha (tem) uma superpotência nuclear, a Rússia. Já do lado contrário à Israel, que é apoiada por uma superpotência militar, os EUA, não há força equivalente e nem persuasiva.
Rússia e China pisam em ovos, para não aceitar a inevitabilidade de uma terceira guerra mundial e fatal à humanidade. Entretanto, esse compasso pode ser entendido como permissivo para com a estratégia imperialista.
Nesse complexo cenário, Israel sente-se mais potente do que é, e alimenta a sua paranoia beligerante e colonialista.
Busquem os discursos e narrativas de Hitler e seus nazistas de elite e verificarão mais que semelhanças, verdadeiras identidades com a práxis do governo de Israel.
A ideologia que move Israel é essencialmente neonazista. A religião que Israel pratica é o satanismo, mas dela se apegou ao que lhe convém, como “cada um é seu próprio deus e o seu próprio demônio, cujo eixo moral é olho por olho, dente por dente”, e a medida cada qual defina como quiser, no caso da guerra com o Hamas, o parâmetro é o genocídio total.
Os métodos usados por Israel nesta guerra com o Hamas, vão nutrir no mundo todo os movimentos e os estados terroristas, as milícias e polícias fascistas, e colateralmente o punitivismo penal.
A impunidade de Israel não pode vencer a justiça internacional. O genocídio praticado pelo governo israelense não pode esmagar os direitos humanos, especialmente o direito humanitário internacional.
Prosperando a impunidade, as regras civilizatórias serão letras mortas e enterradas com os corpos das crianças, das mulheres, dos idosos e enfermos de Gaza, que não ofereciam qualquer perigo ao povo israelense.
Israel não tem limites, não aceita resoluções da ONU, aparentemente resiste até ao seu protetor maior, EUA, a oposição interna ainda não tem forças para destituir o neonazista Bibi, e os países estão demorando na pressão, na suspensão de relações, enquanto seu poder bélico vai arrasando a Faixa de Gaza,
O Brasil não é uma potência militar, mas é uma potência verde, ecológica e alimentícia, que vive em paz com seus vizinhos, que não fez do seu tamanho e potencialidades fatores de subjugação dos países fronteiriços. Ao contrário, os ajuda, como recentemente à Argentina e à Venezuela.
Bem como à Cuba, sendo protagonista histórico e novamente articulador para encerrar o criminoso bloqueio econômico pelos EUA àquela ilha dos sonhos de Fidel e Che, revolucionária, fraterna, exemplo de solidariedade internacional.
O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, é um estadista respeitado por todos os líderes dos demais países, até por aqueles que julgavam que poderiam constrangê-lo e seduzi-lo, como Biden e Zelensky; por tudo, na atual conjuntura internacional, o Brasil pode desempenhar um papel maior do que até agora tem feito e tem servido de exemplo, como foi o resgaste dos brasileiros de Israel e de Gaza e a proposta de resolução ao Conselho da ONU vetada pelos EUA.
Lula, contudo, sofre com o cerco dos três êmes (mídia, militares, mercado) representados nas presidências desses três poderes, STF, Câmara Federal, Senado e no Ministério da defesa.
Porém, quero acreditar e faço figa, que o embaixador terrorista de Israel, que se imiscuiu em política e na sede de um poder institucional da República do Brasil, seja considerado persona non grata e despachado com mala e cuia de volta ao seu Estado terrorista.
Os governos latino-americanos estão tomando posição clara e assertiva contrária a Israel e estão recebendo respostas virulentas do presidente daquele país. Lula, como maior liderança desse cone, não deveria ficar com excessivas cautelas e perder o timing.
Outros países já apelaram ao Tribuna Penal Internacional.
O cerco se fecha, todavia, Israel resiste a qualquer apelo e constrangimento, vive num mundo paralelo, o da esquizofrenia paranoide de Netanyahu.
Olhando pelo retrovisor da história, as religiões nunca trouxeram amor e paz. Pregam o que não praticam, e nem realizam coletivamente o que desenham como ideal.
Em lugar do amor e da paz, levaram ódio e guerra. Em lugar da liberdade levaram alienação e subjugação. Em lugar do progresso científico ergueram o negacionismo à ciência. Em lugar da dialógica e do perdão, levaram a imposição e a tortura. Em lugar da comunhão levaram o anátema. Em lugar da convivência fraterna e da respeitosa coexistência pacifica, levaram o racismo, a misoginia, o preconceito sexual e o despotismo. Em lugar de dar, tomaram. Em lugar da caridade, cobraram dízimo. Em lugar da indulgência terrena, venderam-na como crédito para entrar nos reinos do além.
Essas ligações com a metafísica do divino, do transcendental, manipuladas e sendo cortinas históricas para os reais interesses materiais egóicos, até quando essa fraude continuará a engabelar a humanidade?
As descobertas contínuas das ciências, o desenvolvimento tecnológico incessante, o risco da sobrevivência do planeta, parece que nada afeta às crenças primitivas, cujos processos alienantes mantém a maioria esmagadora da população mundial ignorante do sentido histórico da vida.
Não por outras, o temor da filosofia e da sociologia chegarem às grandes massas sociais, permeia os sistemas políticos e econômicos.
Religião e Poder sempre conveniados, favorecendo as elites religiosas e laicas, e as necessidades primígenas da humanidade, como alimentação, moradia, trabalho, liberdade e segurança, continuam carentes até a atualidade e idem no horizonte longínquo.
Qual o monstro que impede nos séculos recentes as respostas as essas necessidades?
Esse monstro de muitos tentáculos, com fúrias espalhadas por vários países, é, desde a segunda guerra mundial, o imperialismo ocidental, tendo à frente os Estados Unidos da América do Norte.
Os povos de todo o mundo devem se unir para combater esse monstro, tendo à frente a juventude, pois é o seu futuro que está comprometido.
A China, como o país mais promissor economicamente e internamente com melhorias sociais crescentes, guiada por uma perspectiva ideologia socialista e uma democracia própria, deveria assumir o protagonismo político-ideológico que lhe cabe neste cenário periclitante.
Os Brics devem muito em breve também se posicionar – esperamos e desejamos.
Na vida como na política acertar o tempo certo de uma ação frente ao desafio é fator decisivo para a vitória.
Fica a sugestão de no dia internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, soltarmos as pombas da paz em todos os recantos do mundo.
FRANCISCO CELSO CALMON ” JORNAL GGN” ( BRASIL)
Francisco Celso Calmon, analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral – E o PT com isso?, Combates Pela Democracia; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula. Coordenador do canal Pororoca e um dos organizadores da RBMVJ.