Em meio a crescente de ataques aéreos israelenses nas últimas 24 horas, hospitais de Gaza tiveram que parar por falta de eletricidade e combustível
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta terça-feira (24), que 46 das 72 instalações de saúde, incluindo 12 dos 35 hospitais, deixaram de funcionar na Faixa de Gaza
A situação das unidades agravou em meio ao aumento mortal dos ataques aéreos israelitas, que fez 704 vítimas fatais na região nas últimas 24 horas.
Segundo o Ministério da Saúde palestino em Gaza a falta de eletricidade e a escassez de combustível no enclave forçaram o fechamento das unidades, a maioria superlotadas.
O porta-voz palestina, Ashraf al-Qudra, declarou em coletiva de impressa nesta terça que o sistema de saúde “entrou em colapso total devido à guerra israelense”.
Segundo ele, de ontem pra hoje, “12 hospitais e 32 centros de saúde foram forçados a fechar as portas”. “Tememos que muitos mais interrompam as operações nas próximas horas por falta de combustível”, pontou.
Ashraf al-Qudra também destacou que 65 médicos foram mortos e 25 ambulâncias foram destruídas nos ataques desde 7 de outubro. Em postagem no Telegram, o ministério afirmou que no total 5.791 pessoas foram mortas e mais de 16.200 ficaram feridas, sendo 2.360 crianças e 1.292 mulheres mortas no total.
“Crianças, mulheres e idosos representam cerca de 70 por cento das vítimas”, disse, acrescentando que cerca de 1.550 pessoas estão presas sob os escombros, incluindo 870 crianças.
ANA GABRIELA SALES ” JORNAL GGN” ( BRASIL)