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Hoje, no Senado, Flávio Arns faz parceria com a ex-Ministra Damares, em um trabalho deletério junto ao Ministério da Educação, contando com a inexperiência do Ministro Camilo Santana. Graças a isso, está comprometendo drasticamente as políticas de educação inclusiva.
Há uma relação umbilical entre a família Arns e o casal Sérgio Moro, que pode explicar porque a Lava Jato investiu contra o governador Beto Richa.
O senador Flávio Arns é um dos maiores lobistas do sistema APAE (Associação Pais e Amigos de Excepcionais). No Paraná, as APAEs montaram um lobby fortíssimo. Enquanto Secretário de Educação do estado, Arns direcionou R$ 450 milhões da Secretaria para o sistema APAE.
O sobrinho de Arns, Marlus Arns tornou-se o principal advogado das ações das APAEs no Tribunal de Justiça do Paraná, quando Rosângela Moro era diretora jurídica. Depois, tornou-se advogado de delação assumindo a clientela mais cobiçada de delação, a da advogada Beatriz Cattapreta.
O leitor Michel Arbache traz informações relevantes sobre a maneira como a Lava Jato induziu Tony Garcia a delatar Beto Richa.
Confira no nosso Xadrez
Peça 1 – a Lava Jato e a família Arns
No dia 01.10.2015 trouxemos os indícios fortes das ligações da família Arns com a Força Tarefa da Lava Jato,
A esposa do juiz Sérgio Moro trabalha no departamento jurídico Federação das APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais), controlada por Flávio Arns (http://migre.me/rGisb), cujo principal escritório de advocacia terceirizado é o do sobrinho de Arns.
Outro sobrinho de Arns, Henrique Arns de Oliveira, é dono do Curso Luiz Carlos, de direito. (http://migre.me/rGif0)
Em outubro, o Curso Luiz Carlos lançou um módulo de Direito Penal Econômico tendo como duas principais estrelas o procurador da República Deltan Dallagnol e o juiz de direito Sérgio Moro. Policiais Federais da Lava Jato e outros procuradores também lecionam no curso.
Peça 2 – as eleições para o senado
No dia 04.09.2018, o IBOPE trazia a seguinte pesquisa para o Senado no Paraná.
- Roberto Requião (MDB): 40%
- Beto Richa (PSDB): 30%
- Flavio Arns (REDE): 17%
- Alex Canziani (PTB): 9%
- Mirian Gonçalves (PT): 4%
- Nelton (PDT): 3%
Peça 3 – a delação de Tony Garcia
No dia 13.09.2018 ocorre a delação de Tony Garcia, induzida pela Lava Jato, conforme ele admitiu em entrevista ao GGN
Peça 4 – a comemoração de Tony Garcia
No dia 14.09.2018, o delator explicita seu apoio à candidatura de Flávio Arns
Jornal GGN – Após as suspeitas de que a prisão do ex-governador do Paraná e candidato ao Senado, Beto Richa (PSDB), favorecia Flávio Arns, ex-presidente da Federação Nacional das APAEs e também candidato a senador pelo Paraná, o delator e principal acusador de Beto Richa manifestou nas redes sociais o apoio a Arns.
Conforme havia divulgado o GGN, a prisão do tucano a menos de um mês das eleições, influenciava diretamente a disputa do ex-vice governador do Paraná, que atualmente está filiado à Rede e acumulava 17% das intenções de voto, atrás somente de Beto Richa.
Uma série de artigos publicados por Luis Nassif revelaram as relações entre a família Arns, as APAEs e o governo do Paraná. Nessas ligações, a esposa de Sérgio Moro também aparece: Rosângela é procuradora jurídica das APAEs no Estado, trabalhando para Flávio Arns.
E nesta semana duas grandes operações da Justiça Federal do Paraná investiram contra Beto Richa, prendendo o ex-governador tucano. Acontece que uma das operações, chamada de Piloto, foi desdobramento da Lava Jato de Sérgio Moro, ocasionando buscas no apartamento de Richa e na sede do governo do Paraná.
Hoje, no Senado, Flávio Arns faz parceria com a ex-Ministra Damares, em um trabalho deletério junto ao Ministério da Educação, contando com a inexperiência do Ministro Camilo Santana. Graças a isso, está comprometendo drasticamente as políticas de educação inclusiva.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)