Próximo de Bolsonaro, Barros passou a figurar como “morto”, após ser expulso do Exército em 2002
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O Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU) pediu que o órgão suspenda a pensão paga pelo Exército à mulher do ex-militar Ailton Barros, o “01 de Bolsonaro” preso na semana passada pela falsificação das vacinas.
Acusado de auxiliar o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, nas falsificações de carteiras de vacinação do ex-mandatário, de seus familiares e de aliados, Ailton Barros ainda foi interceptado pelas autoridades afirmando saber quem matou Marielle Franco e ainda flagrado em mensagens planejando um golpe contra a posse de Lula.
Em outra polêmica, ele passou a figurar como “morto”, após ser expulso do Exército em 2002. Por essa razão, a mulher do ex-militar, Marinalva Barros, recebia uma pensão de R$ 22,8 mil, conforme revelou o noticiário também na semana passada.
Em resposta, o Exército afirmou que, embora vivo, Barros constava no sistema como “morto ficto”, ou morto fictício, por ter contribuído para uma eventual pensão por morte enquanto atuava na corporação, o que permitia o pagamento da pensão.
Com a notícia, o MP junto ao TCU pediu que a Corte suspendesse a pensão paga a ela, até que o caso seja analisado. O subprocurador Lucas Furtado pediu que o caso seja analisado sob “a evolução da sociedade, do Direito e da própria Constituição Federal”, para impedir o pagamento.
PATRICIA FAERMANN ” JORNAL GGN” ( BRASIL)