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Vamos à origem do GSI – que reproduz o DHS norte-americano. É um organismo destinado a prever e atuar em grandes ameaças nacionais.
Há uma enorme confusão nessa discussão sobre se o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) deve ter orientação civil ou militar. Não há o que discutir. Na lógica do GSI a parte menos relevante é justamente a militar.
Vamos à origem do GSI – que reproduz o DHS norte-americano. É um organismo destinado a prever e atuar em grandes ameaças nacionais.
Há vários tipos de ameaças:
- Desastres climáticos.
- Epidemias.
- Grandes secas continuadas.
- A tragédia da fome.
- Segurança interna
- Ameaças externas.
Dentre todos os riscos, o mais improvável é o da ameaça externa. Quem vai invadir o Brasil? O Paraguai? A Venezuela? A Argentina? No máximo, comportaria um representante do MInistério da Defesa.
Por isso, originalmente, o GSI era constituído de ambientalistas, cientistas sociais e forças de segurança (não confundir com Forças Armadas). Qual o conhecimento de um militar sobre todos esses temas,
O que deveria haver, copiando o modelo do DHS, era o GSI coordenar e centralizar todas as atividades de inteligência digital, incluindo aquelas sob controle das Forças Armadas, especialmente após as suspeitas de que estavam sendo utilizadas para monitorar brasileiros, e não inimigos externos.
A posição do Ministro da Defesa, José Múcio, de defender o controle militar sobre o GSI, sem nenhum embasamento técnico, reforça seu estilo pusilânime.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)