Jair Bolsonaro prepara o discurso de sua derrota eleitoral e volta à cantilena de que ela seria produto de uma fraude eleitoral.
Eu digo [que] se eu tiver menos de 60% dos votos, algo de anormal aconteceu no TSE tendo em vista obviamente o Data Povo que você mede pela quantidade de pessoas que não só vão nos meus eventos bem com nos recepcionam ao longo do percurso até chegar ao local do evento”.
Como já se repetiu muitas vezes aqui, é a única forma que tem de tentar encobrir o que ela é: a rejeição popular ao que ele e seu governo representam.
É ela que vai desenhando o cenário de uma reta final que, ao que tudo indica – a começar pelas pesquisas – tente a colocar Lula como a marca desta soma entre esperança no futuro e recusa ao que tivemos nestes quase quatro anos.
A reação de Bolsonaro é o mais forte indicador de que a eleição, sim, está na iminência de uma decisão em primeiro turno, mas contra ele, com o ‘tiquinho’ que deixa os outros concorrentes para se somar a quem pode derrotar já o governo.
Mas também é um preditor de que – felizmente com pouquíssima chance de ocorrer – ele incitará à desobediência às urnas.
E isso seja, mais que o resultado eleitoral, a perda final de legitimidade do ex-capitão.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)