Conhecido pelo “combate à corrupção” durante a Lava-Jato, ex-ministro do governo Bolsonaro se mostra genérico no debate de outros temas

Jornal GGN – O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro irá se filiar ao Podemos na próxima quarta-feira (10/11) de olho nas urnas de 2022, e a imprensa começa a delinear uma campanha para favorecer a imagem de um dos símbolos da Operação Lava-Jato.

Neste domingo (07/11), o jornal Folha de São Paulo publicou longa reportagem a respeito das ideias de Moro para o Brasil, tendo em vista que ele deve ser um dos candidatos à Presidência no próximo ano.

Contudo, o que o texto deixou claro que Moro é um “neófito” em debates de temas como a economia, justamente um dos pontos que ditarão a próxima disputa presidencial.

O próprio jornal destacou a “incógnita” sobre Moro em torno de outras pautas que virão a surgir ao longo da campanha eleitoral e, quando se manifestou sobre alguns pontos, o que sobrou foi a visão genérica.

Um exemplo citado pela reportagem foi a postagem feita por Moro sobre o Dia do Professor, onde celebrou o “poder transformador” do aprendizado e fez uma homenagem com uma figurinha de maçã.

Quem também elaborou um perfil de Moro, mas com cunho mais crítico, foi o jornalista Kennedy Alencar neste sábado, em texto publicado no portal UOL.

Na ocasião, Alencar critica abertamente a forma como a mídia tem tratado Moro e Deltan Dallagnol, e aponta os dois como representantes de uma versão moderada do conservadorismo brasileiro.

Além de apontar diversos fatos relacionados à atuação de ambos durante a operação Lava-Jato, Kennedy Alencar aponta a influência de Deltan e de Moro para o que temos no Brasil atualmente.

O jornalista cita inclusive o documentário produzido pelo Jornal GGN, “Sergio Moro: a construção de um juiz acima da lei”, para apresentar mais dos crimes cometidos pelo ex-ministro do governo Bolsonaro para combater o crime. Assista o comentário na íntegra a seguir

CÍNTIAS ALVES “JORNAL GGN” ( BRASIL)