Na tentativa de reencarnar o ditador Médici, o capitão Bolsonaro levou a maior vaia da sua vida ao dar uma volta olímpica no Mineirão, no intervalo do jogo Brasil e Argentina, mas a TV não mostrou, nem tocou no assunto.
Sim, também teve quem aplaudiu e gritou “Mito!”, é verdade, mas era uma minoria.
Na Câmara, o ministro Sergio Moro foi chamado de “juiz ladrão” e saiu por uma porta lateral cercado de seguranças.
Para a grande imprensa, ele se saiu muito bem no depoimento de sete horas sobre as suas relações promíscuas com procuradores da Lava Jato.
A “reforma do trilhão” é apresentada como a grande panaceia para tirar o país do buraco, enquanto a tropa de choque da bancada da bala chama Bolsonaro de “traidor” por não garantir os privilégios previdenciários dos policiais.
Ato contínuo, o presidente resolveu arregaçar as mangas e entrou em campo para garantir a aposentadoria especial dos fardados que garantiram a sua vitória na eleição.
RICARDO KOTSCHO ” BALAIO DO KOTSCHO” ( BRASIL)