Sem a Ford, que saiu do Brasil, e sem a Chrysler, que foi absorvida, os EUA ficaram apenas com 16% de mercado da GM.
Nos últimos anos houve mudanças significativas no perfil do mercado de automóveis do Brasil. Durante muitos anos, houve o domínio das marcas americanas e alemãs. Nos anos 90 entrou a Itália. Nos anos seguintes, Japão e Coreia.
Este ano, no acumulado até junho, a situação é a seguinte.
No ranking das marcas, a Fiat mantém a liderança absoluta, com 189.907 veículos, ou 23,6% do mercado; seguida pela Volkswagen, com 146.441 e a General Motors, com 109.865
Na contagem de veículos por país, a liderança é da Itália, com 24%, seguida pela Alemanha, com 20%. E, embolados, os EUA (16%), Japão (16%) e Coréia (14%).
Por continente, permite avaliar melhor a posição dominante de 54% da Europa, com a produção distribuída por vários países – Alemanha, Itália, França e Inglaterra -. e da Ásia, com 30%. Sem a Ford, que saiu do Brasil, e sem a Chrysler, que foi absorvida, os EUA ficaram apenas com 16% de mercado da GM.
OUtro dado interessante é a comparação entre o licenciamento e a produção. No acumulado de 12 meses, a produção até junho de 2021 foi levemente superior a 12 meses atrás, e bastante inferior a 24 e 36 meses atrás;
Quando se analisa o licenciamento, houve queda em relação a 12 meses atrás.
A diferença corresponde a alguma recuperação das exportações.
Mesmo assim, os dados não são optimistas. Para analisar o comportamento de mais curto prazo, compara-se o acumulado de 6 meses até junho de 2021 em relação ao acumulado de 6 meses de junho de 2020.
No acumulado de 6 meses, a queda é nítida.
Em relação à produção de 3 meses, a diferença é menos acentuada.
Finalmente, em relação ao tipo de combustível, o flex fuel é absoluto, com 84% das vendas.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)