A infame armação da família Frias, que utilizou o Datafolha para solapar a democracia e tentar tirar Lula das eleições de 2022, está dando o que falar na manhã desta segunda, 22.
O ex-candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, com sua habitual finesse, comentou logo cedo.
Mais discreto, na sequência, quem deu sua opinião foi Reinaldo Azevedo, que já trabalhou no jornal.
Em meias palavras, para resumir, disse que nunca debate a “inocência ou culpa de ninguém — de Lula ou de qualquer outro”.
Justificando sua opinião, Azevedo, que cunhou o termo “petralhas”, lembrou que se sente à vontade para comentar já que nunca foi simpatizante de Lula ou do PT.
“Se bati ou não nos governos do PT, é irrelevante”, escreveu em sua página no Twitter. “Tendo a bater nos governos da hora. Tem gente q só sabe elogiar os governos da hora. E há aqueles que acusam os crimes da esquerda, mas passam pano nos da direita. E tbem o contrário. Separo ideologia e gosto da questão legal”.
Que a Folha deixou de fazer jornalismo há muito tempo até o vendedor de carro bichado da Barão de Limeira sabe.
Mas não precisa exagerar, né?
Nunca debato inocência ou culpa de ninguém — de Lula ou de qualquer outro. Interessa-me saber se a condenação se deu com provas ou sem e se o devido processo legal foi respeitado. Vale até para o Bozo e seus bozinhos . Lula foi condenado sem provas. Se eu gosto ou não do PT, é
— Reinaldo Azevedo (@reinaldoazevedo) March 22, 2021
questão legal. Negar q houve roubalheira na Petrobras é negar o óbvio. Há um monte de punidos. A conexão com Lula, como fizeram, é uma aberração. E O PRÓPRIO MORO admite a ausência de provas. Ponto. Na democracia, ñ se condena e se prende sem provas .q parte ñ dá para entender?
— Reinaldo Azevedo (@reinaldoazevedo) March 22, 2021
REINALDO AZEVEDO ” SITE DO UOL” ( BRASIL)