CHARGE DE AMARILDO
Na 2ª Guerra Mundial, os generais alemães enlouqueciam com a sistemática negativa de Adolf Hitler a que qualquer movimento de recuo fosse feito preventivamente, quando toda a estratégia militar recomendava esta como a única possibilidade de não sofrer baixas desnecessárias.
Não duvido que, apesar da devastação mental que assolou o Ministério da Saúde e outros órgão de nossa cúpula militar tenham havido e ainda hajam conselhos para que o nosso “capitão austríaco” aceite a evidência que o combate contra a Covid 19 exige que o país inteiro entre em modo de severíssima defesa, com a interrupção ao máximo da circulação de pessoas, que é a arma com que o vírus derrota nossas defesas.
As previsões oficiais de três mil mortes diárias que a imprensa revelou hoje certamente foram levadas a ele e com igual certeza receberam um sonoro “e daí?”.
A média dos 5 primeiros dias de março já alcançou mais do que a metade desta “meta” macabra, porque já acumulamos quase 8 mil mortes desde segunda-feira e terminaremos a semana bem acima das 10 mil fatalidades.
Hoje, passamos de 1.800, em 24 horas.
50 mil mortes em março não é mais um delírio, é uma forte probabilidade, agora.
Pior: sai se tornando um quase “piso” do grau de mortalidade que se pode atingir.
Não é reflexo mais do Natal, do Ano Novo ou mesmo do carnaval. É o reflexo do reflexo do reflexo em lentes de aumento da progressão geométrica.
Bolsonaro vai chegando ao paroxismo e cada vez mais exorta a todos a saírem de suas casas e vocifera, com xingamentos cada vez piores, contra os “maricas” que apoiam o lockdown que, da China ao Reino Unido, foram o único remédio eficaz para vencer ou ao menos conter o avanço viral.
Há mais de dois meses, quem acompanha este desastre faz alertas, inutilmente.
Prometeram-se, ao longo destes meses, vacinas aos milhões, mas as vacinas vieram em quantidade frustrantemente menor, porque dependem de decisões que não estão em mãos brasileiras.
E vacina, numa crise destas, não é para ser aplicada, como está sendo (por falta de doses) aplicada em doses homeopáticas.
Nem em junho, julho, agosto, setembro…
O país, no momento mais grave da pandemia até agora, está absolutamente sem comando, vivendo de promessas de vacinação e na absoluta ausência de ações concretas.
O que temos de concreto é o genocídio.
Na 2ª Guerra Mundial, os generais alemães enlouqueciam com a sistemática negativa de Adolf Hitler a que qualquer movimento de recuo fosse feito preventivamente, quando toda a estratégia militar recomendava esta como a única possibilidade de não sofrer baixas desnecessárias.
Não duvido que, apesar da devastação mental que assolou o Ministério da Saúde e outros órgão de nossa cúpula militar tenham havido e ainda hajam conselhos para que o nosso “capitão austríaco” aceite a evidência que o combate contra a Covid 19 exige que o país inteiro entre em modo de severíssima defesa, com a interrupção ao máximo da circulação de pessoas, que é a arma com que o vírus derrota nossas defesas.
As previsões oficiais de três mil mortes diárias que a imprensa revelou hoje certamente foram levadas a ele e com igual certeza receberam um sonoro “e daí?”.
A média dos 5 primeiros dias de março já alcançou mais do que a metade desta “meta” macabra, porque já acumulamos quase 8 mil mortes desde segunda-feira e terminaremos a semana bem acima das 10 mil fatalidades.
Hoje, passamos de 1.800, em 24 horas.
50 mil mortes em março não é mais um delírio, é uma forte probabilidade, agora.
Pior: sai se tornando um quase “piso” do grau de mortalidade que se pode atingir.
Não é reflexo mais do Natal, do Ano Novo ou mesmo do carnaval. É o reflexo do reflexo do reflexo em lentes de aumento da progressão geométrica.
Bolsonaro vai chegando ao paroxismo e cada vez mais exorta a todos a saírem de suas casas e vocifera, com xingamentos cada vez piores, contra os “maricas” que apoiam o lockdown que, da China ao Reino Unido, foram o único remédio eficaz para vencer ou ao menos conter o avanço viral.
Há mais de dois meses, quem acompanha este desastre faz alertas, inutilmente.
Prometeram-se, ao longo destes meses, vacinas aos milhões, mas as vacinas vieram em quantidade frustrantemente menor, porque dependem de decisões que não estão em mãos brasileiras.
E vacina, numa crise destas, não é para ser aplicada, como está sendo (por falta de doses) aplicada em doses homeopáticas.
Nem em junho, julho, agosto, setembro…
O país, no momento mais grave da pandemia até agora, está absolutamente sem comando, vivendo de promessas de vacinação e na absoluta ausência de ações concretas.
O que temos de concreto é o genocídio.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)