A Folha esclarece que Jair Bolsonaro apenas adiou para amanhã o pronunciamento que faria hoje em rede nacional de televisão, para atacar as medidas de restrição de circulação de pessoas que, cansados esperar que viessem de Brasília, os governadores começam a adotar diante do colapso das redes hospitalares.
É possível que tenha sido obra de algum ser racional remanescente no Palácio do Planalto, que o alertou para o fato de que, com quase certeza absoluta, os números de mortos que será divulgado em minutos dará ao país outro macabro recorde de mortes, provavelmente acima de 1.600 em 24 horas, uma vez que pelo menos São Paulo (468), Rio Grande do Sul (185) e Paraná (178) tiveram as maiores perdas de vidas desde o início da pandemia.
Convenhamos que seria ainda mais chocante do que é o presidente de um país, no dia em que ele bate um inimaginável recorde de mortes vá à televisão, em rede, dizer que as pessoas vão para as ruas, se contaminem e morram. E comemorar que os caminhoneiros possam continuar a ter o seu herói insano.
O que, talvez, acabe por acontecer amanhã, pois está virando rotina termos um dia pior que o outro em matéria de mortes pela Covid.
O desejo de morte do capitão psicopata é tamanho que nem isso fará com que adote uma atitude prudente.
O Exército tirou um louco de suas fileiras mas achou que podia colocá-lo no comando de um país e a ele servirem, como na charge sempre genial Laerte Coutinho.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)