O BNDES, maior banco de fomento da economia brasileira, pilar da industrialização brasileira deste os anos 50, quando foi formado com a ajuda da Comissão Mista Brasil-EUA, e responsável por um quarto de todo o crédito no Brasil, tem, finalmente, uma missão.
Tornar-se um centro de politicagem e de propaganda política, algo a que se recusaram seus três últimos presidentes, nenhum deles petista: paulo Rabello de Castro, Dyogo Oliveira (governo Temer) e o próprio Joaquim Levy, com Bolsonaro.
Num país estagnado, a principal missão do banco será revirar, pela enésima vez, os arquivos das operações realizadas com países estrangeiros, em busca de matéria-prima para os discursos de ódio ideológico do presidente da República.
Os três antecessores fizeram os levantamentos e não acharam irregularidades, apenas problemas de conjuntura, todos cobertos por garantias.
A “missão” agora é do rapaz indicado para presidir o Banco. Gustavo Montezano é, nitidamente, um personagem de 3° escalão, que só é chamado de sócio do Banco BTG Pactual – que pertenceu a Paulo Guedes – porque se dá microparticipações societárias aos seus executivos intermediários.
Seu currículo é de operador financeiro e de fundos. Tem um MBA feito no IBMEC, onde trabalha, como professor, seu pai. Aliás, amigo e conhecido de prédio de jair Bolsonaro e dos “meninos” do clã, segundo Josias de Souza.
Vai operar desembolsos de R$ 70 bilhões. Bem mais, claro, que os R$ 10 milhões que operava como gestor do Pegasus Evergreen Feeder , fundo do BTG.
Mas está tudo bem. Eduardo Bolsonaro disse que o rapaz é “”um dos prodígios da ecomomia de sua geração”, embora não seja referência para ninguém.
Chamaram o garoto para fechar a baiúca. Não é preciso muito talento para isso.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)