A situação do fornecimento de matéria-prima para a Fiocruz possa produzir – e agora, só na segunda quinzena de fevereiro, na melhor das hipóteses – as vacinas da Astrazêneca pode ser mais complicada que os alegados entraves burocráticos na alfândega chinesa.
O inglês The Guardian conta que houve uma acalorada discussão telefônica
Em uma acalorada ligação entre o presidente-executivo da AstraZeneca, Pascal Soriot, e a presidente da comissão europeia, Ursula von der Leyen , que disse não aceitar o corte de até 60 das entregas previstas da vacina para o bloco europeu, anunciada na sexta-feira. Espera que a EMA, Agência Europeia de Medicamentos, a “Anvisa” do bloco, autorize a vacina até o final desta semana.
O porta-voz de Von der Leyen disse, segundo o jornal, que “ela deixou claro que espera que a AstraZeneca cumpra as disposições contratuais previstas no acordo de compra antecipada” de 100 milhões de doses . Destas, 80 milhões seriam entregues até o final de março, mas a empresa anunciou a redução da remessa para 31 milhões de doses.
Corremos o risco de que a empresa faça um “cata-cata” do que houver em suas plantas de produção pelo mundo para ao menos chegar perto de honrar seus compromissos com os europeus e isso acabar – e é que já não está – interferindo no envio de matéria-prima ao Brasil.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)