O criminoso que ocupa a presidência da República – se o Brasil ainda tivesse um Ministério Público – estaria agora preso em flagrante por incitação ao crime.
Pela internet, insuflou seus seguidores a invadir hospitais para verificar se, de fato, ali existem doentes ou se os leitos estão ocupados ou se se está “inventando” pacientes da pandemia.
“[Se] Tem hospital de campanha perto de você, hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso e mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não. Se os gastos são compatíveis ou não. Isso nos ajuda”, disse o presidente, registra a Folha.
Como é que alguém, em meio a uma epidemia mortal, vai entrar clandestinamente num hospital, contaminando e sendo contaminado?
Se amanhã um dos debilóides que o segue entrar imundo numa UTI, de celular em punho e babujando pela boca, vai poder alegar que está seguindo ordens presidenciais?
O que será que Bolsonaro acharia se pessoas invadissem a UTI onde estava sendo operaod para verificar se a facada do Adélio era fake ou não? Pode?
Isso é crime contra a saúde pública, cominado no Código Penal e tem de ser, imediatamente, objeto de ação pena.
Difícil não descer ao nível de canalhice deste sujeito, que em outras épocas levaria uma bofetada.
Se os bem-pagos promotores públicos, fiscais da lei, não se mexem, talvez isso venha a ser necessário.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)