O novo secretário de Ciência do Ministério da Saúde, Carlos Wizard, proprietário de cursos de inglês e de rede de fast food, deu, como era de se esperar de qualquer energúmeno bolsonarista, em entrevista a Bela Megale, em O Globo, dizendo não apenas apoiar o protocolo fajuto que recomenda a administração do medicamento aos pacientes da Covid-19, mas defender o fornecimento do fármaco perigoso às famílias de quem tiver contraído o vírus, como medicamento profilático.
É impressionante a ousadia dos imbecis e onde eles estão sendo colocado.
Wizard não apenas é o “3° homem” do Ministério – atrás apenas do general-ministro e do general-secretário-geral é, simplesmente, responsável pela validação dos medicamentos junto ao Sistema Único de Saúde como o avalista de suas compras pelo SUS.
Assim, é quem vai espalhar esta droga perigosa não só por hospitais mas – com a orientação a que se o distribua às famílias – também às unidades básicas onde não há sequer meios de controlar os distúrbios cardíacos e insuficiências renais comuns em sua ação sobre o organismo.
Não é só charlatanismo, é charlatanismo aplicado em escala gigantesca, tudo para seguir a “receita” de governantes absolutamente despreocupados com a vida humana.
A morte é “o destino de todos nós”, diz o presidente. Destino que ele apressa sem qualquer piedade.
Se estamos em guerra contra o novo coronavírus, tantos militares deveriam saber o que são crimes de guerra.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)