Informa Igor Gielow, na Folha que Boeing Brasil – Commercial é o nome da divisão de aviação civil da ex-brasileira Embraer, comprada pela gigante aeroespacial norte-americana.
A escolha foi conservadora. Ainda há dúvida entre executivos da nova empresa sobre o impacto da aquisição no mercado e, especialmente, o temor de ferir sensibilidades políticas brasileiras. Daí o Brasil com “s”, ainda que seguido pelo “comercial” em inglês.
Não deixa de ser, afinal, um ato de reconhecimento de que nosso país foi saqueado e, como atenuante, dos deixaram com uma letra “S” no lugar de tecnologia, soberania, lucros e empregos.
Os americanos estão mergulhados, diz a reportagem, em separar as áreas tecnológicas da aviação civil (jatos executivos e jatos de aviação regional) das de aviação militar. Não é difícil imaginar quem é que leva a parte do leão nisso, até porque entregamos também 49% do cargueiro KC-390, seu mais promissor produto bélico e não dá para imaginar que o peso da Boeing não vá fazer com que ela tenha a efetiva direção da empresa que está sendo criada para produzi-lo e comercializá-lo.
Nosso, mesmo, fica sendo só um supertucano, um aparelho excelente, mas a caminho da obsolescência.
Em compensação, ficamos com o nome Brasil com “S”. Mas logo eles corrigem.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)