Há tempos, Jamil Chade se tornou um dos principais correspondentes internacionais brasileiros, atuando em Genebra. Passou a cobrir as principais organizações multilaterais, da Organização Mundial de Saúde à FIFA.
Ao mesmo tempo, tem sido um jornalista permanentemente preocupado em defender os valores civilizatórios.
Na entrevista, ele discute as dúvidas em relação ao futuro do mundo. A coronavirus trará solidariedade ou acirrará o individualismo?
Na OMS, há convicção de que a única maneira de enfrentar a peste será com uma resposta coordenada de todos os países. Ao mesmo tempo, o caráter essencialmente democrático da coronavirus – atacando pessoas de todos os extratos sociais – mostra que a saúde das classes mais abastadas depende da saúde da periferia do mundo. E essa constatação implicará em fortalecimento das políticas públicas.
Segundo Chade, depois de ocupar posição de destaque nos organismos mundiais de saúde, o Brasil se tornou uma caricatura. Não apenas em função de Bolsonaro, mas da arrogância despreparada do Itamarati.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)