Sempre vergonhoso, mas já não surpreendente a tietagem indecorosa de Jair Bolsonaro a Donald Trump, agora no Twitter em que chama de “fantástico” o pronunciamento do presidente norte-americano e reproduz a frase chovinista: “Nosso trabalho é colocar os Estados Unidos em primeiro lugar”.
Quando não é continência de mão, é a incontinência verbal de um capacho.
Lembro da história em que envolveram, na redemocratização de 1946, o já senador Luís Carlos Prestes (eleito com a maior votação proporcional da história política brasileira até aquela época), numa patranha em que se pretendeu dizer que ele lutaria ao lado dos soviéticos no caso de uma guerra entre Brasil e URSS. Não foi bem isso o que ele disse (mas que transformaria a guerra em revolução), porém foi o que ficou na crônica política.
E se alguém perguntasse a Jair Bolsonaro de que lado ele ficaria caso houvesse uma guerra – tão improvável quanto aquela – entre Brasil e EUA?
Acho que se Bolsonaro seguisse o seu coração, era possível que o Brasil tivesse uma chance…
Quem sabe os marines recuariam para não ter um aliado destes?
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)