Durante a campanha presidencial do ano passado o deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que para fechar o STF bastaria “um soldado e um cabo”.
Hoje, em entrevista a Leda Nagle, disse que haverá um novo AI-5 “se as esquerdas radicalizarem”.
Seu irmão, o vereador e comandante da milícia digital do governo, Carlos Bolsonaro, já afirmou que pelas vias democráticas não será possível fazer as reformas com a rapidez que precisamos.
Mais recentemente, postou um vídeo em que seu pai, o presidente Jair Bolsonaro é caracterizado como um leão cercado de hienas por todos os lados, nomeadas como STF, Rede Globo, Folha de S.Paulo, OAB, Estado de S. Paulo e rádio Jovem Pan.
O próprio Jair Bolsonaro elevou à categoria de heróis nacional um reles torturador dos tempos da ditadura, condenado pela Justiça e, já como presidente da República fez elogios rasgados à ditadura de Pinochet e tem recorrido a medidas que visam estrangular economicamente a imprensa que insiste em ser crítica ao governo, culminando agora com a ameaça de tirar do ar a Rede Globo de Televisão.
Ditadura e tortura não saem das cabeças dos Bolsonaro, todos eleitos dentro da democracia, sustentada pela constituição de 1988 que tem garantido paz social, política e prosperidade (embora relativa e mal distribuída) em nosso país.
Eles estão redondamente enganados se pensam que foram eleitos para trazer de volta o período que manchou o Brasil de sangue, sofrimento e miséria.
Se gostam de ditadura e tortura deveriam mudar-se daqui para países que as adotam, como, por exemplo, a Arábia Saudita, com cujo príncipe herdeiro o presidente Bolsonaro disse ter afinidades.
Aqui, não!
ALEX SOLNIK ” BLOG 247″ ( BRASIL)