É interessante a análise da repórter Constança Rezende, no UOL, sobre a notícia de O Globo segundo a qual Jair Bolsonaro, em lugar de escolher um novo Procurador Geral da República – depois de ter flertado com um ônibus de candidatos – vai preferir deixar o cargo ser ocupado interinamente pelo subprocurador Alcides Martins, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
Pela lei é ele quem ocupa o cargo em caso de vacância, sem data para sair, ao menos enquanto estiver na vice-presidência do Conselho e Constança aponta várias vantagens para Bolsonaro:
1- Alcides, que é português de nascimento, conservador e terrivelmente religioso, destes de puxar orações nas repartições públicas;
2- Não tem de ser aprovado pelo Senado;
3- Manda-o embora quando quiser, bastando indicar um novo nome ao cargo e submetê-lo ao referendo parlamentar.
A instituição? Que se dane, “quem manda sou eu”.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)