Foram sete mandatos e 28 anos como deputado federal com ideia fixa na Amazônia. E objetivos muito claros: acabar com reservas e parques ambientais, liberar a exploração das riquezas e botar fim na demarcação de terras indígenas. E liquidar com um grande vilão sempre citado: as licenças ambientais.
Acima de qualquer exercício de maior interpretação, das “fake news” muitas vezes evocadas pelo atual presidente, estão os fatos concretos: o registro histórico dos seus discursos em plenário.
Separamos seis dessas peças da oratória de Jair Bolsonaro proferidas na última década.
Muito mais do que qualquer outra diretriz implementada pelo governo nas demais áreas, seja educação, economia ou afins, a política planejada por Bolsonaro ao longo de anos para a região é um êxito absoluto de tudo o que sempre imaginou para a Amazônia. Exceção para as medidas de controle e aparelhamento dos órgãos anticorrupção, essa também exitosa prática governamental.
Como em 23 de fevereiro de 2016, às vésperas de oficializar a candidatura presidencial, então ainda pelo PSC, quando afirmou no plenário que “um presidente com pulso resolveria a questão das licenças ambientais”, liberando a extração de minerais. Ou em 23 de novembro de 2016, já candidato, quando afirmou que a criminosa questão das reservas indígenas seguiam inviabilizando um parque industrial na região.
Em 5 de dezembro de 2013, afirmou que a questão das reservas e parques estavam sufocando o Brasil.
Tendo encontrado no Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estrela do Partido Novo para questão ambiental, que já estivera envolvido em escândalos com secretaria de São Paulo, o parceiro perfeito para botar em prática seus planos de 28 anos, vem tendo sucesso, diante do espanto do mundo. Seguem discursos de Jair Bolsonaro sobre meio ambiente e Amazônia na última década:
23/11/2016:
23/2/2016:
9/12/2015:
29/5/2014:
5/12/2013:
” LÚCIO DE CASTRO ” AGÊNCIA INVESTIGATIVA SPORTLIGT” ( BRASIL)