Mussolini foi alvo de um falso atentado, usado posteriormente para endurecer o regime fascista e aumentar a repressão contra a oposição
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Tentativas de assassinatos ajudaram a impulsionar a carreira de muitos políticos – em geral, de direita.
O caso mais conhecido é o de Benito Mussolini, o líder fascista da Itália. Em 1925, Mussolini foi alvo de um falso atentado em Milão, quando participava de uma marcha fascista.
Gino Lucrettia jogou uma bomba em direção ao carro de Mussolini, mas errou o alvo. O incidente foi explorado pela mídia e serviu de motivo para um endurecimento do regime e para repressão contra a oposição.
Mais tarde, descobriu-se que Lucretia era um anarquista, coagido a realizar o atentado por agentes do próprio Mussolini.
Em 1981, o presidente norte-americano Ronaldo Reagan foi alvo de um atentado em Washington, praticado por John Hinckley Jr. O atentado também gerou grande comoção, contribuindo para aumentar a popularidade de Reagan e garantir a reeleição de 1984.
Agora é a vez de Donald Trump sofrer um atentado que causou um ferimento superficial em sua orelha. O autor foi supostamente um jovem de 20 anos, ligado ao Partido Republicano, e morto em seguida.
Seria difícil simular um atentado em que a bala, com uma precisão milimétrica, apenas raspasse a orelha da vítima.
Já o assassinato de John Kennedy, 35° presidente dos Estados Unidos, foi cercado de mistérios. O assassinato, Lee Harvey Oswald, supostamente agiu sozinho e dois dias depois foi assassinado por Jack Ruby, dono de uma boate local, e com ligações com a máfia, sugerindo uma conspiração muito mais ampla.
Até hoje há dúvidas sobre os resultados da Comissão Warren, constituída para apurar o crime. E também sobre as motivações e a habilidade com armas de Lee Oswald.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)