82 POR CENTO DOS ISRAELENSES QUEREM EXPULSAR OS PALESTINOS DE GAZA – 47 POR CENTO QUEREM MATAR CADA HOMEM, CADA MULHER E CADA CRIANÇA

O ex-primeiro-ministro Ehud Olmert diz que Israel está conduzindo uma “guerra de extermínio”. A maioria dos israelenses quer expulsar cidadãos palestinos

Cerca de 21% dos cidadãos de Israel são palestinos, embora não sejam considerados plenamente israelenses. São cidadãos de terceira classe, e são privados de tratamento igualitário pelo regime israelense.

“Israel não é um Estado de todos os seus cidadãos”, declarou com orgulho o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em 2019.“De acordo com a lei básica de nacionalidade que aprovamos, Israel é o Estado-nação do povo judeu – e somente dele”, enfatizou Netanyahu, deixando claro que os palestinos não são verdadeiramente considerados israelenses.

A pesquisa de março de 2025, encomendada pela Universidade Estadual da Pensilvânia, constatou que 56% dos israelenses judeus — que são os únicos considerados verdadeiros e plenos cidadãos — querem expulsar todos os cidadãos palestinos. Isso inclui 66% dos israelenses com menos de 40 anos.

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 A pesquisa mostrou que quanto mais jovem é um israelense, maior é a probabilidade de ser um extremista de extrema direita.

Como os sistemas políticos de Israel e dos EUA promovem o extremismo de extrema direita

O professor Tamir Sorek, o acadêmico israelense que conduziu a pesquisa, observou que alguns líderes religiosos proeminentes em Israel têm defendido o assassinato em massa de civis palestinos.

Como exemplo, Sorek citou o rabino Yitzchak Ginsburgh, um influente líder de colonos israelenses na Cisjordânia, que de acordo com o direito internacional é território palestino ilegalmente ocupado por Israel desde 1967.

Ginsburgh, que deseja eliminar os palestinos e estabelecer uma monarquia teocrática em Israel, também é estadunidense. Ele nasceu e foi criado nos Estados Unidos, e só se mudou para Israel quando tinha 20 e poucos anos.

Sorek escreveu que o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023 “apenas libertou demônios que haviam sido alimentados durante décadas na mídia e nos sistemas legais e educacionais”.

No jornal Haaretz, Sorek escreveu (ênfase adicionada):“O sionismo, além de ser um movimento nacional, é também um movimento de imigrantes-colonos, buscando deslocar a população local. Sociedades de imigrantes-colonos sempre enfrentam resistência violenta e indiscriminada por parte de grupos indígenas. O desejo por segurança absoluta e permanente pode levar à aspiração de eliminar a população resistente. Portanto, praticamente todo projeto de colonização tem potencial para limpeza étnica e genocídio, como de fato aconteceu na América do Norte entre os séculos XVII e XIX ou na Namíbia no início dos anos 1900.”

Sorek alertou em outro artigo, em abril, que “em Israel, os apelos por genocídio migraram das margens para o centro”.

Um exemplo claro de como o fascismo se tornou dominante em Israel é o ministro das Finanças de extrema direita, Bezalel Smotrich, membro do poderoso gabinete de segurança do governo.

Smotrich se autodenominou um “fascista homofóbico”. O alto funcionário israelense defendeu o “aniquilamento total” de Gaza e argumentou que seria “justificado e moral” matar de fome todos os 2,1 milhões de palestinos da faixa.

Ex-primeiro-ministro Ehud Olmert diz que Israel está travando uma “guerra de extermínio” em Gaza

O ex-primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, acusa o seu país de cometer crimes de guerra e de travar uma “guerra de extermínio” em Gaza.

Olmert liderou o regime israelense de 2006 a 2009. Anteriormente, foi por décadas membro do partido político de direita de Netanyahu, o Likud.

Ele fez essas declarações francas em um artigo em hebraico publicado no Haaretz em maio. (As citações a seguir são de traduções feitas via Google Translate.)“O que estamos fazendo em Gaza é uma guerra de extermínio: o assassinato indiscriminado, desenfreado, cruel e criminoso de civis”, declarou Olmert.

Ele deixou claro que isso é o “resultado de uma política ditada pelo governo, conscientemente, intencionalmente, com malícia, de forma cruel e imprudente”.

Olmert explicou que, em 2023 e 2024, negava que o regime israelense estivesse cometendo crimes de guerra intencionalmente, mas agora reconhece que estava errado.

Há muitos casos de tiroteios brutais contra civis, destruição de propriedades e casas”, disse o ex-primeiro-ministro israelense. “Saque de propriedades, roubos em residências, que em muitos casos os soldados das FDI também se orgulharam e divulgaram em postagens pessoais. Estamos cometendo crimes de guerra”.

Olmert afirmou sem rodeios que Israel está usando a fome como arma:

Sim, estamos privando os residentes de Gaza de comida, remédios e meios mínimos de subsistência como parte de uma política declarada”.

Ele se referiu ao regime israelense como uma “quadrilha de criminosos”, e escreveu que “os ministros do governo israelense, liderados pelo chefe da gangue, Netanyahu, estão na prática adotando, sem reflexão, sem hesitação, uma política de fome e pressão humanitária cujo resultado pode ser catastrófico”.

Israel chama oficialmente sua guerra em Gaza de “Operação Carruagens de Gideão”. Olmert disse que se trata de uma “campanha militar ilegítima”, na qual os soldados israelenses se entregaram a uma “fúria destrutiva” e transformaram Gaza em uma “zona de desastre humanitário”.

O ex-primeiro-ministro acrescentou que o exército está agindo “de forma imprudente, descuidada e excessivamente agressiva”.

O número elevado de civis palestinos mortos em Gaza é “irracional, injustificável, inaceitável”, escreveu.

Olmert também admitiu que os israelenses “massacram civis palestinos também na Cisjordânia”, e “cometem crimes hediondos todos os dias na Cisjordânia”.

Em uma entrevista à ABC News, o ex-primeiro-ministro israelense reconheceu: “Destruímos Gaza”.

BEN NORTON ” SUBSTRACK ” ( REINO UNIDO) / ” BRASIL 247″ ( BRASIL)

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