ELEIÇÕES SEM TWITTER ?

A partir da zero hora de sábado 31, a rede social X, ex-Twitter, começou a sair do ar no Brasil, após a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o funcionamento da plataforma. A empresa do bilionário Elon Musk se recusou a cumprir a determinação de indicar um representante legal no país. Já na segunda-feira 2, a primeira turma do Supremo manteve, por unanimidade, o bloqueio da rede. Em seu perfil no X, Musk reagiu: divulgou novos documentos contendo pedidos sigilosos do STF e ameaçou “congelar ativos” do governo brasileiro — sem explicar quais “ativos” seriam esses ou como concretizaria a ameaça. O presidente Lula, em entrevista à CNN Brasil, classificou a decisão da justiça brasileira como “um importante sinal de que o mundo não é obrigado aguentar o vale-tudo da extrema-direita”. A imprensa internacional, por sua vez, afirma que a decisão pode se tornar um precedente para medidas similares em outras partes do mundo, como na União Europeia, onde o X já foi alertado sobre a veiculação de desinformação na plataforma. Existe perspectiva para o retorno do Twitter no Brasil? Podemos ter uma campanha eleitoral sem o X? Como fica a mobilização da extrema-direita nesse cenário? Para debater o tema, o Política na Veia conta com a participação de Sergio Lirio, redator-chefe de CartaCapital; do jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN; e do cientista político Claudio Couto, do canal do YouTube e podcast Fora Da Política Não Há Salvação.

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