Esse é o jornalista estadunidense Michael Shellenberger (imagem acima). O homem ganhou o noticiário após revelar uma verdadeira bomba: disse ter provas de que o ministro do STF Alexandre de Moraes ameaçou processar criminalmente um advogado brasileiro do X, como um “ditador ferindo a liberdade de expressão”.
O caso ganhou destaque em toda mídia e foi compartilhado milhares de vezes em grupos de WhatsApp, corroborando a narrativa do homem mau criado por Musk e seus parceiros folclóricos da extrema direita bolsonarista.
Pois bem, caros leitores: Ontem, dada a grave denúncia, o “ativista” foi chamado ao Senado para prestar esclarecimentos sobre a suposta ameaça aos funcionários desta rede social.
Sabendo do risco de cometer um crime ali, propagando mentiras em uma casa do povo, Michael Shellenberger tratou de desmentir a fake news contra Moraes, disse não possuir nenhuma prova de ameaças ou processos criminais. Simples assim.
No entanto, para além de espalhar mentiras ao ventos , o jornalista cometeu outro crime na sessão: disse que “achou incrível uma manifestação nazista em um bairro judeu” e afirmou que isso mostra o “compromisso com a liberdade de expressão”.
A “peça” que o estadunidense pregou em Moraes parece ser parte de seu Modus Operandi. Em entrevista concedida ao portal 360, Michael Shellemberger, que é um jornalista, profissão baseada no compromisso com a verdade e apuração dos fatos -ou deveria ser-, defendeu o direito de mentir. “As pessoas precisam de [do] direito de mentir. Eu acho um pouco engraçado, a verdade, porque todo mundo mente”.
E assim, a extrema-direita reforça seus tentáculos: “espalho uma bomba (assim como o Musk insinuou nesta semana que Moraes derrubou o avião de Teori Zavascki), divulgo em mil grupos e depois digo que tudo não passou de uma pegadinha do malandro. Desta forma conspiracionista, destroem reputações, governos e criam o caos social.
Algo urgente precisa ser feito.
LAIS GOUVEIA ” BLOG BRASIL 247″ ( MADRID / BRASIL)