O objetivo de Bolsonaro e seus generais era o de uma ditadura formalizada pelas interpretações de Ives Gandra da Silva Martins.
Contribua usando o Google
A Noite dos Cristais, também conhecida como Kristallnacht, foi um pogrom (ataque violento contra um grupo específico) contra judeus na Alemanha nazista e em partes da Áustria ocupada pelos nazistas em 9 e 10 de novembro de 1938.
O nome se refere aos cacos de vidro que cobriam as ruas após o ataque – eram os vidros quebrados das janelas das sinagogas, casas e empresas de propriedade de judeus, que foram saqueadas e destruídas durante aquela onda de violência.
Foi um ataque premeditado e organizado pelo governo nazista. SA (Sturmabteilung), a tropa de choque nazista, e membros da Juventude Hitlerista lideraram os ataques.
Mais de 250 sinagogas foram incendiadas e destruídas. Cerca de 7.000 lojas e empresas de propriedade de judeus foram saqueadas e vandalizadas. Entre 91 e 1.300 judeus foram mortos. Milhares de judeus foram presos e enviados para campos de concentração.
A Kristallnacht é considerada um prenúncio do Holocausto, o genocídio de seis milhões de judeus pelos nazistas.
Se Bolsonaro tivesse sido eleito, 8 de janeiro teria sido nossa Noites dos Cristais.
Quem me chama a atenção é Luiz Melchert, nosso colaborador: Não se tenha dúvida. O objetivo de Bolsonaro e seus generais era o de uma ditadura formalizada pelas interpretações de Ives Gandra da Silva Martins.
Certamente o Palácio do Planalto seria poupado. Mas o Congresso e o Supremo seriam destruídos. E não apenas eles. Com o chefe entronizado presidente, haveria uma caçada sem precedentes, com milícias bolsonaristas saindo à rua à caça de adversários políticos.
E sem sofrer a menor resistência dos militares neo legalistas, que aderiram à democracia após a derrota de Bolsonaro. Alegariam estar obedecendo ordens hierárquicas ou para sair à caça de “subversivos”, ou para assistir placidamente o linchamento por parte das milícias bolsonaristas.
O general Heleno poderia repetir, por aqui os massacres que perpetrou no Haiti.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)