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O crítico de música Tárik de Souza, na Veja, me incumbiu de cobrir a gravação da Tupi, com direção de Fernando Faro.
Na belíssima reportagem de Lucas Breda, na Folha, sobre Caetano Veloso em Londres, há um trecho que me trouxe lembranças do fundo do baú.
“Ainda em 1971, Caetano veio ao Brasil e participou, com Gal Costa e João Gilberto, de um especial da TV Tupi em São Paulo, chamado “Chega de Saudade”. “Mal completei o LP, soube, através da sobrenaturalidade de João Gilberto, que poderia voltar à minha terra. Vim logo. E deixei pra trás quaisquer planos que Mace tivesse para o disco ou para mim”, diz Caetano.
Eu tinha acabado de entrar na Veja. Depois de três meses como estagiário, fui promovido a repórter. E o crítico de música Tárik de Souza, me incumbiu de cobrir a gravação da Tupi, com direção de Fernando Faro.
Não me lembro de detalhes, mas certamente perdi o sono na véspera, pelo encanto de não apenas ver João Gilberto, mais Caetano e Gal.
A gravação teve muito mais canções do que as que foram para o ar. Talvez consiga encontrar o copião na Cinemateca.
Uma música me impressionou especialmente, o “Quem há de dizer”, de Lupicínio, interpretado por João Gilberto. Imediatamente entrou em nosso repertório e se tornou música preferencial em todos os saraus.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)