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Acima de tudo, há a presença de palco de Wanderléa, exuberante,
Quem foi ao show de Wanderléa cantando choros esperando encontrar apenas uma curiosidade, surpreendeu-se. É um senhor show, a começar da intérprete. Com 77 anos, Wanderléa tem a voz límpida, a presença marcante no palco e uma técnica de interpretação à altura das melhores cantoras do rádio.
Não fica apenas nisso. O repertório é primoroso, selecionado pela pandeirista e produtora Roberta Valente. E o regional foi formado com uma verdadeira seleção brasileira de instrumentistas, o clarinete de Alexandre Ribeiro, a flauta de João Poleto, o cavaquinho de Fabrício Rosil, o bandolim de Miltinho Mori, o violão de 6 cordas de Alessandro Penezzi, o de 7 cordas de Zé Barbeiro, o pandeiro de Roberta e a bateria Douglas Alonso.
O repertório passa por alguns clássicos lentos de Abel Ferreira, a pauleiras, como Tico-Tico no Fubá, Brasileirinho e 1 x 0, sambas canções inesquecíveis, como “Nova Ilusão”; sambas choro clássicos, como “Uva de Caminhão” e até um fantástico “Galo Garnizé”, de Luiz Gonzaga, que não conhecia – e foi sugestão da própria Wanderléa. Além de um choro inédito, dedicado à Wanderléa, de dois craques, João Poleto e Douglas Germano.
Acima de tudo, há a presença de palco de Wanderléa, exuberante,
Aqui, algumas imagens do show, captadas pelo celular de Vinicius Fávero.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)