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Até o advento de Chico Buarque, era a grande influência nos jovens candidatos a compositor dos festivais do interior.
Os mais novos não têm ideia do que foi o menestrel Juca Chaves nos anos 60.
Surgiu com suas modinhas, um modo de cantar peculiar e com sátiras divertidíssimas. Até o advento de Chico Buarque, era a grande influência nos jovens candidatos a compositor dos festivais do interior.
Em 1960, quando a Marinha comprou o porta-aviões Minas Gerais – e se engalfinhou com a FAB, que queria ser a dona do navio -, Juca Chaves fez uma sátira deliciosa, só liberada um ano depois: O Brasil Já Vai à Guerra.
E a mais ácida, o Caixinha Obrigado.
Entre as canções líricas, duas imbatíveis: “Por quem sonha Ana Maria”. Na adolescência, corria o boato de que Ana Maria era uma moça do Espirito Santo do Pinhal.
E Pequena Marcha para Um Grande Amor, a música preferida em nossas serenatas.
Juca Chaves foi para segundo plano quando teve início a era dos festivais, Ainda apareceu com boas composições. Depois, passou uma temporada na Itália e voltou disposto a caminhar pela música erudita.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)