O MISTÉRIO DOS ADVOGADOS DA LAVA JATO COMEÇA A SER DESVENDADO

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Um dos casos mais estranhos foi a contratação do escritório do paranaense René Ariel Dotti para atuar como assistente de acusação da Petrobras.

Um tema que permanece incólume na Lava Jato são os grandes negócios realizados com advogados ligados ao juiz Sérgio Moro e aos procuradores.

Um dos casos mais estranhos foi a contratação do escritório do paranaense René Ariel Dotti para atuar como assistente de acusação da Petrobras. O tema passou em branco nas época áurea da Lava Jato, apesar de esdrúxulo. Afinal, a Petrobras possui um corpo qualificado de advogados.

Falecido há pouco tempo, René foi o advogado que tentava servir de contraponto a Lula, por ocasião do depoimento de Lula.

Outro caso em que atuou foi na contratação pela Petrobras em uma ação envolvendo Tacla Duran – o advogado espanhol que denunciou supostos pedidos de propina do advogado Carlos Zucolotto Junior, amigo íntimo do casal Moro.

Agora, com a decisão do Ministro Ricardo Lewandowski de suspender a ação contra Tacla Duran, a Vara de Curitiba enviou um pedido de informações para a Petrobras, sobre o contrato firmado.

Agora, no dia 13 passado, a Petrobras entrou com um pedido de reabilitação do escritório de Ariel Dotti para atuar como assistente do Ministério Público Federal.

Outro advogado com atuação estreita na Lavca Jato foi Marlus Arns, parceiro de Rosângela Moro na Associação de Pais e Amigos de Excepcionais do Paraná. Cabia a Rosângela, como diretora jurídica da associação, encaminhar todas as ações das APAES de todo o estado para o escritório de Arns.

Em 2019, o jornalista Jamil Chade mostrou documentos que comprovariam que Arns recebeu US$ 612 mil de Tacla Duran, para defendê-lo de acusações da própria Lava Jato. Tacla também mostrou mensagens de Zucolotto pedindo US$ 5 milhões para reduzir em US$ 10 milhões uma multa de US$ 15 milhões que seria aplicada por Moro.

Tem muito mais para ser apurado, especialmente entre advogados de delação, acusados de receber dinheiro de doleiros para subornar procuradores.

Mas o contrato da Petrobras com o escritório Dotti pode ser um fio da meada.

LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)

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