Diretora do BID desde maio de 2022, Martha Seillier não observou o código de ética e apoiou atos antidemocráticos
De um leitor:
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mantém em sua diretoria, Martha Seillier, uma notória bolsonarista que participou de atos antidemocráticos com o intuito de constranger o Supremo Tribunal Federal e outras práticas inadequadas à uma diretora de um organismo multilateral.
Em 7 de setembro de 2021, a diretora do BID esteve presencialmente nas manifestações contra o STF, um dos poderes constitucionais do Brasil.
O posto de diretora de um órgão como um BID requer compostura. As críticas de Martha Seilleir ao então candidato da oposição Lula seriam posições individuais ou institucionais do BID. O novo presidente Ilan Golfajn compartilha dessas críticas? É adequado um banco do qual o Brasil é sócio constranger um candidato? Nada disso fica claro, o que deixa evidente a inadequação da conduta da diretora ao cargo que ocupa.
O baixo nível das críticas de Martha Seillier tornaram a diretoria do BID um botequim (como todo respeito aos botequins melhores frequentados). Autodenominada como especialista em infraestrutura, Martha Seilleir acho de bom tom durante a campanha eleitoral propagar a concepção pedestre de que as estatais brasileiras seriam ineficientes e fontes de empreguismo, apenas para a esquerda ela deixa claro. Diante das posições da diretora do BID cumpre indagar se o banco estaria disposto a apoiar projetos de infraestrutura no Brasil? Ora, mas o BID não considera as estatais brasileiras apenas fontes de ineficiência e política? Com a palavra o BID…
No entanto, as críticas de Martha ao empreguismo nas estatais diz mais de Martha do que do PT. No apagar das luzes do governo Bolsonaro, ela ganhou uma sinecura de US$ 25 mil mensais, além dos generosos benefícios dos organismos multilaterais.
Mas a atuação eleitoral da diretora do BID não foi restrita à campanha presidencial, com apoio declarado a Tarcisio de Freitas, onde mais uma vez repetiu críticas e pedestres e mentirosas contra o PT. Aparentemente, a diretora do BID não é muito afeita a analisar o caixa e se “esqueceu” do caixa de R$ 1,4 trilhão na Conta Única do Tesouro Nacional.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)