MENINOS DA FOLHA DA TARDE PERDEM CELSO BRANDÃO Morreu na noite de ontem o querido Celso Eduardo Brandão, aos 73 anos, paulista de Araraquara, jornalista brilhante e publicitário que marcou época no Pais, nos anos 1970, ao comandar a Norton Publicidade. Ele aparece na foto, em maio de1968, sentado na sua mesa de trabalho na redação da Folha da Tarde, diário vespertino paulistano do Grupo Folhas, em conversa com o saudoso fotógrafo Armando Barreto, comigo (de longas ‘costeletas’) e Narciso James (de costas). Celso Eduardo Brandão era um jornalista culto. Um homem de mundos. Foi, sobretudo, como Editor de Esportes da FT naquele 1968, um dos mestres de jovens que sonhavam, como eu, em derrubar a ditadura no Brasil e virar o mundo de cabeça para baixo – rebeldia que se estendia de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador à ‘Primavera’ de Praga, Cidade do México, Frankfurt, Paris e aos protestos em todos os Estados Unidos contra a guerra no Vietnã. Com Celso Eduardo Brandão e Miguel Arcanjo Terra, outro de nossos caríssimos mestres da FT de 1968, publicamos em maio de 2011 o livro “OS MENINOS DA FOLHA DA TARDE – E Como Eles Revolucionaram o Jornalismo Esportivo Paulista”, reunindo preciosos textos sobre a nossa experiência nos anos rebeldes. Lá estão, além do Celso e do Terra, Edgard Soares, Flávio Adauto, Juarez Soares, Hermínio Naddeo Junior, Ítalo Neves, Narciso James, Pio Pinheiro e eu. Recordamos também na obra os saudosos companheiros Odair Pimentel, Paulinho Mattiussi e Joaquim Balbino. Não conseguimos virar completamente o mundo de cabeça para baixo. Mas nos tornamos amigos para sempre!
ALBINO CASTRO ” FACEBOOK” ( BRASIL)
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