Juristas especializados na lei eleitoral afirmam que busca e apreensão coercitiva foi exercido pelo ex-juiz na época da operação Lava Jato
O ex-ministro e candidato ao Senado Sérgio Moro (União Brasil) teve material de campanha recolhido e publicações em redes sociais removidas por terem sido consideradas irregulares pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
Neste domingo (04/09), o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) chegou a publicar em suas redes que era alvo de perseguição política pelo PT, ressaltando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “responsável por um esquema de corrupção de bilhões de reais na Petrobras pode ser candidato sem ser incomodado”.
Entretanto, eleitorialistas ouvidos pelo site Consultor Jurídico dizem que a decisão do TRE paranaense foi correta, uma vez que o material de campanha de Moro apresenta desconformidade com os tamanhos das fontes usadas para identificar candidato e seus suplentes.
Ou seja: pode-se dizer que o destino pregou uma pequena peça no ex-juiz alçado a Brasília por conta de ordens de busca e apreensão e condução coercitivas apontadas como abusivas e sensacionalistas enquanto esteve à frente da operação Lava-Jato.
E ao se considerar vítima de ordem de busca e apreensão abusiva e sensacionalista, como é possível ver na publicação abaixo, Sergio Moro foi alvo do precedente que foi responsável por abrir.
TATIANE CORREIA ” JORNAL GGN” ( BRASIL)