A Folha de S. Paulo teve acesso e reproduziu diversos áudios em que pessoas próximas ao ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como chefe de uma mas maiores milícias do Rio de Janeiro – o “Escritório do Crime” – conversam sobre as ligações entre Jair Bolsonaro e o ex-policial, morto – em tese – num confronto com policiais no interior da Bahia, depois de meses como fugitivo.
Entre os protagonistas das gravações, está a mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães (não é identificada na reportagem, mas é audível o “Mundinha” dito na conversa), a irmã, Tatiana Magalhães da Nóbrega e uma Daniella, possivelmente a ex-mulher de Adriano, Daniella Mendonça da Nóbrega. Raimunda e Daniella foram funcionárias do gabinete de Flávio, filho do presidente, na Assembleia Legislativa do Rio.
As gravações, que reproduzo abaixo, deixam clara a promiscuidade entre Adriano e a família presidencial. Num deles, sugere-se que cargos no Palácio no Planalto poderiam ter sido dados oferecidos por sua morte: “Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já”.
A informação que tenho é a de que há outros trechos, inéditos. Ouça os áudios já publicados:
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)