Os dados de agosto da Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica crescimento de 0,5% no volume de vendas, 5,10% em 12 meses e 11,50% no acumulado do ano. Mas é um crescimento ilusório.
A partir de abril começou alguma recuperação do setor. Mas em um nível claramente insuficiente.
O volume de vendas é inferior a novembro de 2015. Ou seja, a derrocada da economia é anterior ao Covid-19.
Aqui, outra tabela mostrando o nível dos Serviços nos meses de agosto anteriores.
E aqui, a diferença entre o nível atual e os meses anteriores. Em relação a agosto de 2015, por exemplo, o nível atual é 2,2% inferior; e 5,1% inferior a agosto de 2014.
Analisando a Receita Nominal, vê-se que a maior alta do mês foi de Serviços Prestados à Família, com 2,6%.
Nos subgrupos dos Serviços Prestados às Famílias, a maior alta foi de Serviços de Alojamento e Alimentação, refletindo a redução no isolamento social.
Na variação acumulada de 12 meses, a maior alta foi de Serviços de Tecnologia da Informação, refletindo o boom do trabalho em casa.
LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)