O XADREX DO PADRÃO LAVA JATO E O CASO PREVENT SENIOR

Peça 1 – o político vingador

Todo político precisa de uma marca pessoal. Há políticos que empunham a bandeira da educação; outros, do livre mercado; há os que defendem as pautas identitárias, as pautas sociais, os defensores das causas da sua região. Há os políticos templários, na linha de frente de combates mortais contra templários do outro lado. E os políticos justiceiros, especializado em exterminar adversários caídos no campo de batalha.

Um dos mais notáveis foi o ex-senador Pedro Simon, do velho MDB. Outro, o senador Demóstenes Torres, depois denunciado por suas ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na onda da Lava Jato, surgiram outros próceres do punitivismo, como o Ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, o senador Randolfe Rodrigues, ex-PSOL, que, ganhando espaço com a campanha, deixou o partido e aderiu à Rede. 

São personagens centrais nas estratégias midiáticas de promover escândalos.

Fernando Gabeira, Pedro Simon, Jarbas Vasconcellos, Demóstenes Torres (colocado em destaque) e Jefferson Perez

Alguns são bem intencionados, outros nem tanto, todos tendo em comum a estratégia de aproveitar as ondas de indignação que periodicamente são manejadas pela mídia. São os “indignados em permanente disponibilidade”, tipo de fonte a quem a mídia sempre recorre para turbinar suas denúncias. Em alguns casos, como o de Demóstenes Torres, atuando em uma parceria da revista com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, conforme relatado no livro O Caso Veja.

Os justiceiros são peças centrais da mídia para conduzir o chamado efeito-manada na opinião pública.

Peça 2 – os movimentos de manada

Desde que o mundo é mundo, os movimentos de manada são eventos centrais da história, alguns para o bem, outros para o mal. Os apedrejamentos nos tempos romanos, as lutas no Coliseu, as bruxas da Idade Média, os proscritos pela Inquisição, a tomada da Bastilha, os judeus na Alemanha nazista são exemplos notórios.

É um sentimento selvagem que, mesmo na defesa de teses legítimas, explora o pior da natureza humana, legitimando o gozo pela violência, a definição do inimigo a ser destruído, a explicitação da força do grupo, tornando os fracos, atrevidos e permitindo aos mansos o álibi para usufruir, ainda que por um momento, a euforia da violência grupal.

Desde o início da comunicação de massa, o linchamento foi utilizado como ferramenta para aumento da tiragem dos jornais – e audiência das rádios e TVs -, como ferramenta comercial, para atender ou conquistar anunciantes, e também para consolidar, no público, a percepção de que “estamos todos juntos”.

É um movimento irresistível, com três consequências imediatas. 

  • Numa ponta, consagra os porta-bandeiras, os políticos justiceiros. Por políticos, inclua membros de outros poderes que vestem a toga da punição. 
  • Serve também para as manobras dos surfistas, aqueles que pulam de onda em onda, dependendo dos movimentos da opinião pública. Hoje podem ser vingadores, amanhã, garantistas, depois de amanha vingadores novamente, dependendo dos ventos do momento. 
  • Finalmente, constrange os críticos com ataques padrão. Como esses movimentos prescindem de qualquer racionalidade, basta levantar suspeitas sobre as intenções dos críticos, para demonizá-los, calando seus argumentos. É da mesma natureza do sentimento que move as hordas bolsonaristas contra os “inimigos”.

No auge da onda, os inquisidores se vêem com força junto à opinião pública. Qualquer declaração, acusação, ataque, ganha fé pública e é potencializado pela audiência. E, aí, as personalidades mais suscetíveis se deslumbram e passsam a experimentar o gozo do poder. Vide Dallagnol.

O bolsonarismo se valeu especificamente desses movimentos de onda para impor suas narrativas. Não há nenhuma diferença em relação aos grandes linchamentos promovidos pela mídia. O bolsonarismo é um fakenews midiático aprimorado pelo uso profissional dos algoritmos.

Peça 3 – o movimento das ondas

Nas últimas décadas, a mídia recorreu a dezenas de linchamentos, em cima da mesma lógica:

Fase 1 – Na fase inicial, total demonização do acusado. Não pode ser divulgada nenhuma informação que “humanize” o alvo, que mostre qualquer aspecto não escabroso, que comprove eventuais bons antecedentes. Ele tem que ter um perfil de vilão de histórias em quadrinhos. E os justiceiros devem ser a encarnação dos heróis de Marvel. Quem ousar mostrar qualquer ângulo diferente, é demonizado e se torna alvo da fúria.

Fase 2 – Como é um movimento irracional, recheado de exageros, a onda bate no teto e, em determinado momento, reflui. Aí começam a aparecer os dejetos do primeiro período. Quebra-se gradativamente a unanimidade e as críticas começam a brotar. Os surfistas da primeira etapa iniciam um rápido processo de pular para o barco dos arrependidos.

Fase 3 – Como nenhum dos movimentos se dá em cima de princípios, quando surge a onda seguinte, os mesmos personagens repetem os mesmos procedimentos da onda anterior. E há um fenômeno reverso. Dependendo de quem for o alvo da nova onda, terá o apoio das vítimas da primeira onda. Como, por aqui, a ignorância política é ampla, geral e irrestrita, ao acordar novamente o vampiro do linchamento, as vítimas da primeira onda sequer param para pensar que haverá uma terceira onda, pegando os suspeitos de sempre, os 4 pês: preto, pobre, puta e petista.

Peça 4 – Randolfe Rodrigues, análise de caso

O senador Randolfe Rodrigues, um lídimo sucessor de Pedro Simon, provavelmente, foi o político que mais conseguiu se beneficiar  dos holofotes da Operação Lava Jato. Toda sua atuação parlamentar centra-se em expedientes jurídicos, nos quais o perfil inquisidor garante belo espaço na mídia.

Confira na sequência abaixo o movimento das ondas no caso Randolfe:

Fase 1 – a onda Lava Jato

17.09.2015 – Randolfe apresenta  o PL 41/2015 propondo a prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro de corrupção.

19.11.2015 – Em plena campanha do impeachment, cria um factoide sobre o decreto de Dilma Rousseff a respeito de vítimas de mineradoras. A leitura equivocada do decreto serve de munição para a subprocuradora Sandra Cureau engrossar a pressão sobre a presidente.

26.11.2015 – Alia-se a Ronaldo Caiado para pedir votação aberta no caso da autorização para prisão de Delcídio do Amaral.

30.12.2015 – Delator menciona Randolfe e Renan Calheiros em suposta propina, para impedir a CPI da Lava Jato. Era uma denúncia plantada. Mas como, na condição de justiceiro, Randolfe era amigo dos justiceiros do Supremo, a ação foi arquivada. Fez-se justiça porque tudo indica que era armação. Mas, se fosse contra um “inimigo” dos justiceiros, teria sido levada adiante.

07.07.2017 – Ajuíza ação contra sufocamento da Lava Jato e defende a recondução de Rodrigo Janot na Procuradoria Geral da República.

07.08.2019 – Denúncias de que Dallagnol teria usado Randolfe e a Rede para ação contra Gilmar Mendes. A Vaza Jato divulgou diálogos de Dallagno, enaltecendo Randolfe: “Randolfe: super topou”, escreveu, sobre a ação contra Gilmar. Aliás, com a visibilidade conquistada com a Lava Jato, Randolfe trocou o PSOL pela Rede.

17.09.2019 – afirma que decisão do Supremo contra Lava Jato favorece crime organizado.

19.09.2017 – Leva Dallangol para um encontro com Caetano Velloso, com direito a discursos em favor da Lava Jato, enquanto Caetano dedilha no violão seu enfado.

Fase 2 – pulando do barco

Aí, surge a Vazajato e a onda muda. Randolfe se recolhe e, aos poucos, ingressa  na fase da crítica ao período anterior. No começo, com alguma cerimônia. Depois, com desenvoltura. Sempre acompanhando os movimentos da onda.

20.02.1020 – diz que Moro comprometeu a credibilidade da Lava Jato ao entrar para o governo e que o “círculo trágico” começou com o impeachment de Dilma; “outrora” ele apoiou a Lava Jato, mas os abusos levaram a Bolsonaro. É aplaudido por um grupo de juristas que, em todo período anterior, denunciava os desmandos da Lava Jato, pois Randolfe passou a ser “coisa nossa” já que os alvos dele eram os adversários nossos.

Fase 3 – a próxima onda

Depois de pular da onda da Lava Jato, surfar na onda Vaza Jato Jato, agora surfa na onda da CPI da Covid. E consegue um bom protagonismo e uma ampla cobertura de mídia.31-Randolfe-na-CPI-YouTube-1Baixar

Peça 3 – a CPI

No balanço final, a CPI do Covid teve papel político e jurídico dos mais relevantes. Identificou os malfeitos do governo Bolsonaro, os grandes golpes contra a Saúde; expôs a corrupção que grassava na Saúde desde o governo Michel Temer, através de Ricardo Barros; desmontou golpes que poderiam ter custado bilhões ao erário. E Randolfe foi figura chave. Corajoso, quando teve que enfrentar o ogro do Planalto; incisivo nas colocações.

A golpes de marreta, ele e Renan Calheiros conseguiram, gradativamente, desnudar o centro da corrupção bolsonarista, especialmente na Saúde, a partir da ascensão de um governo – o de Michel Temer – apadrinhado pela mídia. Todos os mal-feitos de Ricardo Barros se iniciaram como Ministro de Temer. E foram devidamente ignorados pela mídia e pela própria Lava Jato.

Mas, gradativamente, o excesso de poder faz virar o fio, renascendo daí o padrão Lava Jato. O padrão se legitima quando desnuda empresas fantasmas, como a Global, a Precisa, ou golpes explícitos, como a Voetur. Mostra as aberrações do governo Bolsonaro, com coronéis fazendo negócios, reverendos oferecendo vacinas, clubes de tiro se tornando prestadores de serviços do governo e das Forças Armadas. Enfim, um trabalho histórico de desnudamento do circo de horrores do governo Bolsonaro.

Surge, então, o desafio: uma empresa organizada, reconhecida e que presta serviços à sociedade, que resolveu apostar no tratamento alternativo. E, aí, volta a assombrar o fantasma da Odebrecht.

As empresas do grupo Odebrecht não eram apenas grandes empregadoras, mas agentes avançados da inovação no país. Conseguiram os mais altos índices de eficiência na engenharia; desenvolveram produtos de alta inovação na petroquímica, em um país em que mercado e mídia enaltecem apenas as empresas que desviam investimentos, gastos em inovação, para dividendos

Os controladores da Odebrecht montaram uma máquina de corrupção, sim. Em vez de puni-los, a Lava Jato tratou de destruir a empresa, sob aplausos gerais da mídia. Pouco se importaram com centenas de milhares de empregos destruídos, tecnologia destruída, mercados externos desmontados. No país da inquisição, a dança ritual do linchamento quer sangue, e basta.

Imaginava-se que, à luz das reflexões pós-Lava Jato, esse modelo fosse extirpado da vida do país. Mas ressurgiu com toda força no caso Prevent, seguindo os mesmos padrões da Lava Jato.

1. Não basta uma empresa que, supostamente, se envolveu em práticas erradas. 

O padrão Marvel exige uma empresa com práticas nazistas, que faz experimentos como Mengele, que mata pacientes para economizar espaço em UTI. E a loucura é repetida, inclusive, por jornalistas experientes, já que no Brasil de Bolsonaro tudo se tornou plausível, até uma empresa de saúde organizada matar seus pacientes para economizar.

2. O uso abusivo da imprensa.

Os senadores pautam, então, o jornalismo, não apenas com suas convicções, mas com suas ênfases, adjetivos e bordões, contando com o efeito “papagaio”. O “estarrecedor”, repetido inúmeras vezes por Randolfe, corresponde ao slogan “maior corrupção do planeta”, da Lava Jato, ou “o Supremo é inimigo da democracia”, do bolsonarismo. E, assim como na Lava Jato, tudo se baseia em convicções, em declarações, sem questionar nenhuma delas, nem aceitar nenhuma evidência que possa ir contra a narrativa original. Alguma semelhança com o Power Point de Dallagnol?

Assim como na Lava Jato, quem ousar questionar é a favor da corrupção, está vendido ou é inimigo da pátria, dos homens de bem. E, na linha de frente do linchamento, ao lado dos surfistas estão muitos parlamentares e lideranças que denunciavam os desmandos da Lava Jato. Mas, contra os nossos adversários, pode! Não entenderam até hoje que o inimigo maior é o lavajatismo.

3. A simplificação das acusações. 

Há um conjunto enorme de questões a serem analisadas para definir a culpabilidade ou inocência da operadora. Por exemplo, a separação entre os experimentos com remédios alternativos e o uso desses experimentos como bandeira política de  Bolsonaro, contra o isolamento e a vacina.

Durante esse período, muitos médicos e hospitais trocaram informações sobre diversas formas de tratamento da doença. O que era uma discussão médica, tornou-se uma disputa política radical mundial, especialmente depois que Donald Trump e seu êmulo, Jair Bolsonaro, transformaram a cloroquina em bandeira contra o isolamento social e a vacina.

A discussão inicial era se a hidroxicloroquina e outros produtos curavam ou não, se eram placebo (sem eficácia) ou não. Quando a onda atingiu o pico, a discussão saiu do binômio “cura x não cura”, para a convicção de que mata. Mata se se transformar em política de estado e em argumento contra isolamento social e contra vacinas. No âmbito interno dos hospitais, não. A não ser na extrema barbeiragem dos experimentos no hospital de Manaus, a discussão é se melhora o combate à doença ou não.

A Prevent Senior tem culpa nesse imbróglio sim. Não defendeu a ideia de que o tratamento substitui o isolamento. Mas calou-se, quando Bolsonaro passou a fazer uso político de suas conclusões, preferindo fugir da discussão. Há culpa aí, sim, que terá que ser devidamente analisada e julgada, sem clima de linchamento.

Peça 4 – o case Prevent Senior

Na Lava Jato, a selvageria irracional da mídia permitiu a destruição de empresas estratégicas e eliminação de empregos. No episódio Prevent Senior, colocam-se em jogo 550 mil usuários que não seriam aceitos por outros planos, 55 mil dois quais acima de 80 anos, além de 13 mil funcionários, dos quais 3 mil médicos.

Mas não apenas isso.

O mercado brasileiro é dominado pelo padrão Jorge Paulo Lehman, que consiste dos seguintes pontos:

  1. Prioridade total à distribuição de dividendos.
  2. Corte brutal de custos, para não reduzir os dividendos. Por custos entendam-se custos com mão de obra, investimentos em pesquisas, inovação. Aliás, é o que passou a ser feito na Petrobras e na Eletrobras, enaltecido pelos idiotas dos balanços de curto prazo.
  3. Foco total no curto prazo, abrindo mão de investimentos que poderão fortalecer as empresas no médio e longo prazo, ou melhorar o nível de competitividade e de inovação da economia. Investir em publicidade dá melhor retorno de curto prazo do que em inovação.

A Prevent seguiu o caminho oposto. Percebeu que o maior fator de encarecimento dos planos de saúde – e de sofrimento dos pacientes – eram os tratamentos de doenças em estágio avançado. Passou a investir pesadamente em sistemas de prevenção. identificando as doenças no começo. Montou tele-atendimento, adquiriu equipamentos para check-ups, verticalizou seus serviços. É a empresa que mais exames aplica em seus associados. Ignorou o mercado de capitais, com suas exigências de retorno de curto prazo. E – pecado fatal! – deixou de lado investimentos em mídia, crescendo através do boca-a-boca de seus clientes.

Seu histórico não é atestado de inocência.

Repito em destaque: esse histórico não é atestado de inocência, mas não pode ser desconsiderado na hora de analisar as acusações.

E a prova dos 9 será a reação dos seus médicos, funcionários e clientela.

Peça 5 – o início da nova onda

Ontem, sem divulgação pela mídia, usuários e médicos da Prevent organizaram manifestações em favor da empresa. É movimento que tende a se ampliar.

No Facebook correu um abaixo assinado em defesa da empresa, com usuários atestando seus bons serviços, e assustados com a possibilidade de perder o plano, desmentindo os novos ideólogos do liberalismo, que dizem que o mercado resolverá os problemas gerais.

Até agora, são 60 mil assinaturas. Mas bastará uma reportagem com meia dúzia de clientes insatisfeitos – em um universo de 550 mil – para alimentar a fogueira. É o mesmo padrão dos algoritmos de rede social: faz-se barulho em torno de meia dúzia para passar a sensação de que representam a totalidade, deixando de lado qualquer análise estatística.

Na Globonews, um dia depois de uma reportagem em que anunciava a empresa prestes a falir, os apresentadores se viram obrigados a ler uma nota da Prevent, provavelmente por orientação dos advogados da emissora que entenderam os riscos da campanha, acabando com a diversão do “delenda a empresa”.

É assim que se formam e desfazem as ondas. No início, todos praticam o linchamento fortalecidos pela ação em grupo, com a desenvoltura de Ministros de Bolsonaro – que se julgam a salvo das leis. Quando se individualiza a atuação, muda-se o tom.

Todo esse movimento se dá tendo como pano de fundo campanhas publicitárias amplas produzidas por outros planos de saúde. O suposto fim da Prevent Senior – um autêntico “sem mídia” – teve reflexos imediatos no faturamento publicitário das emissoras, ao despertar todos os demais planos – “com mídia” – para a disputa da clientela da empresa. Em alguns canais, na hora da notícia os repórteres se revezam batendo na empresa. Aí vem o intervalo com comerciais de planos de saúde concorrentes. É de uma imprudência constrangedora, que não perdoa nem quem entrou no mercado se propondo a modernizar o jornalismo brasileiro.

No Facebook, por exemplo, se buscar a palavra Prevent, será direcionado para uma página com publicidade da QSaúde, do notório José Serapieri Jr.

Pressionado pela mídia, a Agência Nacional de Saúde anunciou uma autuação contra a Prevent Senior e a recomendação para que não deixasse de prestar seus serviços aos clientes – uma recomendação curiosa para uma empresa acusada de emular práticas nazistas.

A poeira vai baixar. Sem a faca da mídia nas costas, os órgãos de fiscalização poderão levantar o que de fato ocorreu. Encontrando malfeitos, eles foram praticados por pessoas físicas – donos ou médicos. Nesse caso, punam-se as pessoas físicas e se preserve a empresa. Se nada encontrar, a fiscalização terá que se armar de coragem para enfrentar o tribunal da mídia.

Seja qual for o resultado, ficará a sensação indelével de que a síndrome do linchamento é democrática, é marca de qualquer partido, qualquer grupo político. É coisa nossa, filha da Inquisição com a escravatura, do atraso secular que jogou o país nos braços do bolsonarismo.

Como diria o sábio Paulo Freire, a maior desgraça é quando os oprimidos passam a emular as práticas dos opressores. 

LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)

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