É inacreditável o descaramento que o exército de lobistas que apareceu nas investigações da CPI da Covid usa para protelar os depoimentos de seus integrantes.
Os atestados médicos fajutos, concedidos em “internações” na véspera do comparecimento ao Senado de Marconny, Albernaz e de Marcos Tolentino é das coisas mais escandalosas que já se viu nos últimos tempos: um com “dor nas cadeiras” e outro com “formigamento” pelo corpo, nada que o impedisse de estar, horas depois da “internação”, sorridente em um entrevista por vídeo.
É evidente que há um esquema de blindagem destes personagens, e que este só existe porque eles aproximam os círculos presidenciais dos escândalos do Ministério da Saúde.
Como há em torno de Francisco Maximiano , dono da Precisa que, no relato de seus “funcionários” (porque não tinham registro e recebiam em dinheiro vivo) não passava de um galpão vazio, onde jamais se viram medicamentos ou outros artigos de saúde, e o dono passava os dias assistindo Netflix, segundo relata a Folha.
O cinismo era tanto que, nos dias de fiscalização da empresa, eram convocados até diretores “fake” para fazer a figuração do funcionamento regulaer da empresa.
Gente do tipo que monta empresa falsa não vai alegar dores falsas a médicos que, sabe-se lá por qual razão, não conseguem diferenciar dores reais de um mero fingimento.
Talvez fosse melhor submetê-los a pediatras, que sabem ver quando a dor é manha.
Que haja picaretagens destas de vender atestado online, já é ruim. Ver hospitais de renome, como o Sírio Libanês metidos nestas situações é algo que não se pode entender
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)