Marcelo Queiroga foi oficialmente escolhido para o Ministério da Saúde na noite de segunda-feira.
Estamos na tarde de sexta e, até agora, ele não assumiu o ministério.
Diz-se – são fontes da agência Reuters, que tomará posse na terça-feira.
Em meio aos dias de maior mortandade do país, estamos todos curiosos para saber onde está Queiroga.
O que ele pensa de Jair Bolsonaro estar tentando, no STF, anular as poucas medidas restritivas que temos em vigor, decretadas por governadores?
Será que ele pensa ou vai sair pela tangente, como até agora, com declarações óbvias ou melífluas, como tem feito com tudo, inclusive com a malsinada cloroquina?
Será que as centenas, os milhares que esperam nas filas para a UTI vão esperar que haja um espaço na agenda do Doutor Jair?
Toda a demora, sabe-se, é devida à àrdua missão de conseguir um espaço suficientemente volumoso para encaixar o general Pazuello, porque o Exército não o quer de volta na ativa.
O Doutor Queiroga não tem vergonha de prestar-se a este papel? Qualquer médico ficaria desesperado vendo seus pacientes irem embora do mundo por falta de uma estrutura que os salvassem, de protocolos que ajudassem suas equipes a saberem o que fazer, ao menos para aliviar o seu sofrer.
Este ministro está conseguindo desmoralizar-se antes mesmo de fazer alguma coisa. Desmoraliza-se por não fazer nada e aceitar a dança da morte em que seu novo chefe lançou o Brasil.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)