O BOLSORONAVÍRUS

CHARGE DE NALDO MOTTA

O Brasil vem convivendo, nos últimos dois anos, com a pandemia do bolsoronavírus. A doença causada pelo vírus recebeu o nome de covarde 17+2=19 e já atingiu cerca de 30% da população. O bolsoronavírus se alimenta de ignorância, medo, machismo, homofobia, racismo, preconceitos em geral, violência, morte, leite condensado, chiclete e covardia, daí o nome da enfermidade.

As pessoas contaminadas se recusam a qualquer forma de tratamento e de prevenção, incluindo o isolamento social, a máscara e a vacina. Elas acreditam na imunidade de rebanho, por isso, comportam-se como gado.

Engana-se quem acha que o bolsoronavírus surgiu no Brasil recentemente e que tenha vindo da China. Ele já estava presente em nosso meio há pelo menos 27 anos, mas de forma latente. Não era capaz de contaminar as pessoas, a não ser um pequeno grupo de habitantes do Rio de Janeiro, mais precisamente, uma ínfima parte de moradores da Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. 

Esse vírus também estava presente em uma espécie de parasita, altamente letal, que atacava, sobretudo, moradores vulneráveis da comunidade de Rio das Pedras, também no Rio de Janeiro. A estrutura do bolsoronavírus era tão frágil que não conseguia penetrar na corrente sanguínea ou, se entrava, não chegava a causar a covarde 17+2=19 quando tinha contato com outros habitantes do Rio e, eventualmente, de Brasília, onde também foi detectado em um ou dois períodos em estado de total inatividade (tanto que os cientistas chegaram a achar que se tratava apenas de uma ameba).

O que os cientistas não conseguiram detectar foi o potencial de fortalecimento do bolsoronavírus caso as condições ambientais, econômicas e sociais se modificassem.

As pesquisas científicas, nesse aspecto, falharam. Não previram as condições ideais para a proliferação e aumento do seu poder destrutivo. O bolsoronavírus só adquiriu capacidade para se espalhar e causar formas graves da covarde 17+2=19 há pouco mais de dois anos, após o encapsulamento de uma das principais proteínas de defesa do nosso sistema imunológico. Mas as condições favoráveis para isso começaram a aparecer nos idos de 2013, quando houve grandes aglomerações nas ruas do País infiltradas por indivíduos já contaminados. O vírus, é claro, não poderia ter se fortalecido sozinho, dada a sua fragilíssima estrutura. Precisou da ajuda de outro vírus, de linhagem mais poderosa: o capitalfinaceiriunns nacionalis e internacionalis

Esse vírus mais poderoso vinha sendo controlado com relativo sucesso desde 2003 por meio de um conjunto de medidas, entre elas, remédios baratos, alimentação diária, emprego, acesso à educação superior, aumento da renda, soberania nacional, eliminação da miséria absoluta, diminuição da pobreza, moradia etc. Mas a combinação do não desenvolvimento de uma vacina específica contra o capitalfinaceiriunns nacionalis e internacionalis  – cuja proteína PSDBDEMMDB 452515 é capaz de agir rapidamente a qualquer comando de seu ácido nucleico (RNA-CIA ou DNA-NSA), preparando o terreno para a invasão das células humanas – com o sinal verde dado à parte da população vulnerável a esse tipo de vírus para sair de seus repousos absolutos – sobretudo aos grupos com comorbidades como preconceito de raça, de classe, de gênero e homofobia – criou as condições ideias para a proliferação do bolsoronavírus.

Sob o comando do RNA-CIA e do DNA-NSA, o vírus capitalfinaceiriunns nacionalis e internacionalis sofreu uma pequena mutação no Brasil, gerando uma chave dupla (envelope membranoso presente em alguns tipos de vírus), a Eduardo Cunhalis-Sergium Imoralis, que facilita a sua ação na recaptação de privilegium extremuns, por meio do processo conhecido como associação de classes dominantis, que funciona atraindo outros vírus de alto poder destrutivo. No caso brasileiro, os vírus atraídos foram o monopolius midiaticum, ministerium publiques curitibanus DD, as FFAA e o judiciarium, incluindo as cepas TRF4, STJ e stfacovardadum 18. A junção desses quatro vírus é capaz de promover um ataque maciço ao sistema imunológico, enganando os anticorpos, que passam a identificar o conjunto viral como seus aliados. Assim, os anticorpos, que deveriam proteger o organismo de invasores, passam a atacar as células de defesa PT-13, LILS-13, esquerdasemgeralis e movimentosocialis. Com essas células de defesa debilitadas, o bolsoronavírus não encontrou resistência para penetrar no corpo humano e se disseminar em parcela da população. 

Cientistas estão perto de encontrar duas vacinas contra o bolsoronavírus, causador da Covard 17+2=19. Tratam-se da Habeascorpus 164493 e da Impeachmentforabozo 21.

Essas vacinas estão prontas e ainda dependem de aprovação pelas duas agências nacionais de saúde democrática, a esseteefes e a congressonacionalis

Mas já se sabe que a esseteefes foi contaminada pela cepa stfacorvadadum 18 do vírus judiciarium, deixando a maioria dos diretores incapacitada para exercer as suas funções, apesar de já ser possível observar alguma reação do sistema imunológico de alguns integrantes da agência.  Os infectologistas, no entanto, ainda não conseguem prever se o sistema imunológico de outros membros da esseteefes terá força suficiente para combater o stfacovardadum 18 e permitir a aprovação da vacina que ajudará a população a recuperar a saúde democrática.Os pesquisadores também identificaram a contaminação de grande parte dos integrantes da agência congressonacionalis pelo vírus centrãofisiologicuscorruptallis, de onde surgiu a variante bolsoronavírus. Com isso, a agência não tem conseguido reunir número suficiente de seus membros para aprovar a vacina Impeachmentforabozo 21.Essas vacinas, contudo, vêm sendo contestadas por outros cientistas que realizam pesquisas em outra direção. Eles estão encontrando evidências, ainda muito incipientes, de que é possível desenvolver uma vacina natural, a partir de anticorpos encontrados em vários grupos sociais. Denominada preliminarmente de OML 21/22, a vacina potencializaria as proteínas da mesma família de células de defesa conhecidas como organiza popularis, mobiliza popularis e luta popularis. Essa linha de pesquisa é considerada no meio científico, religioso, político, jurídico, leigo e laico a mais promissora para vencer o bolsoronavírus.  A ver.

CARLOS FRAGA ” BLOG BRASIL 247″ ( BRASIL)

Jornalista e mestre em Educação

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