A polêmica em torno da nomeação de um general para o comando da Petrobras e o arrepio do “mercado” com isso deixaram Jair Bolsonaro assanhado para ‘passar o cerol’ em ocupantes de cargos de direção de seu governo.
Hoje, em mais uma das formaturas militares às quais nunca falta, garantindo a “visibilidade” para a tropa, prometeu mais “novidades” na próxima semana.
Mas convém que o Centrão não se anime tanto porque o primeiro movimento de Bolsonaro foi não de um, mas de dois generais.
É que a saída de Joaquim Silva e Luna da direção geral da Itaipu Binacional, antes que os bicos se abrissem, foi entregue a outro oficial da reserva da mesma patente, o general João Francisco Ferreira. O posto é cobiçadíssimo, com seu salário mensal de R$ 79 mil e bônus suculentos, como o que o próprio Luna recebeu, em 2019: R$ R$ 221,2 mil em indenização por supostas perdas no acordo coletivo da empresa, pagos no final do ano.
O mercado financeiro tem expectativas de um chacoalhão na segunda-feira daqueles de ser classificado com pontos na escala de Richter, aquela que mede os terremotos.
Um bom castigo para quem se meteu até a cabeça numa aventura irresponsável.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)