Em novo relato da defesa de Lula ao STF sobre o material encontrado nos arquivos de chats ocorridos entre Deltan Dallagnoll, Sergio Moro e outros procuradores na Operação Lava Jato surge agora a prova de que a Procuradoria Geral da República – cm Rodrigo Janot à frente, então – também participou das montagens para condenar o ex-presidente.
Uma procuradora que se identifica como “Carol PGR” – provavelmente Anna Carolina Resende Maria Garcia, da equipe de auxiliares de Janto para firmar colaborações premiadas com possíveis delatores, produzir provas para a Lava Jato e participar de audiências judiciais relativas à operação no STJ e no STF – diz, no dia seguinte à condução coercitiva de Lula ( em março de 2016) que a “prioridade número 1” era atingir “na cabeça” o ex-presidente, e de fazer de “Renan” – o senador Renan Calheiros – o “segundo alvo mais relevante.
Para facilitar esta estratégia ela aconselhava “atingirmos nesse momento o min (ministro) mais novo” do Superior Tribunal de Justiça, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, que foi citado, na base do “teria ouvido”, pelo filho de Nestor Cerveró, como alguém que poderia dar um habeas corpus a seu pai. Ribeiro Dantas estava enfraquecido desde que, meses antes, havia sido derrotado, como relator da lava Jato, ao ser derrotado ao votar pela prisão domiciliar de executivos de uma empreiteira, o que lhe valeu muitas acusações à sua honra.
No texto da defesa de Lula, publicado por Mônica Bergamo, na Folha, e reproduzido abaixo, há muito mais e logo volto ao tema.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)