O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, é um campeão.
Devia ganhar o Troféu Osmar Terra de negacionismo , acumulado com o Prêmio Eduardo Pazuello de puxassaquismo santário.
A esta altura, quando o charlatanismo presidencial não consegue nenhum adepto capaz de passar por um hospício e por lá ficar, o prefeito pediu ao Governo Federal 25 mil doses de hidroxicloroquina, 60 mil de azitromicina e outras 25 mil unidades do vermífugo Ivermectina.
Todos, claro, descartados pela comunidade científica e, agora, até pela Anvisa, como o tal “tratamento precoce” para a Covid-19.
Desconhece-se se, por razões regionais, o prefeito deixou de pedir também cilindros de ozônio para aplicação retal, como preconizado pelo seu colega prefeito (de Itajaí) e de MDB, Volnei Morastoni.
O caso foi parar na Justiça e ainda assim Melo insiste em fazer o “agrado” ao presidente, de olho em que este “amor sincero” renda recursos federais para a sua administração.
À custa, é claro, da saúde e do dinheiro da população.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)