Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, está dando uma baciada de argumentos para Bolsonaro e seus sequazes questionarem a lisura da apuração desta eleição.
Sua capacidade administrativa é proporcional à sua vaidade.
A demora da totalização de votos é muito ruim para a credibilidade do tribunal.
Eduardo Bolsonaro, Oswaldo Eustáquio, Allan dos Santos et caterva começam a espalhar as esperadas teorias conspiratórias.
As tais dificuldades técnicas para divulgação dos resultados não estão claras.
A Corte alega não haver qualquer problema no sistema de totalização e apuração — mas o estrago na comunicação está feito.
Após as instabilidades enfrentadas no aplicativo e-Título, agora é o site de divulgação das eleições (resultados.tse.jus.br) que está bugado.
À tarde, Barroso estrelou uma coletiva ridícula, como um imperadorzinho, para falar de seus feitos.
Citou até Renato Russo para soar pop.
Informou que o sistema responsável pelas informações da Justiça Eleitoral foi alvo de uma tentativa de ataque hacker, dando mais munição para os fabricantes de fake news.
Neste ano, a etapa de totalização está concentrada no data center do TSE em Brasília, algo que, no passado, era nos TREs.
A mudança, oficialmente, traria vantagens na “economicidade, segurança, gerenciamento, e na agilidade”.
Deu no que deu.
Na semana que vem, Caio Coppola, contratado por Barroso como garoto-propaganda, estará dizendo na CNN que é tudo parte de um esquema com a China.
Alexandre Garcia, outro que estrelou a campanha, estará pronto para falar sobre a desgraça das urnas eletrônicas.
KIKO NOGUEIRA ” DIÁRIO Do CENTRO DO MUNDO” ( BRASIL)