O uso de parentes da ex-mulher de Jair Bolsonaro para abastecer as contas de seu filho agora senador, Flávio, é algo que se tornou tão evidente que nem a velhinha de Taubaté – personagem de Luís Fernando que era “a última pessoa no Brasil que ainda acreditava no Governo – poderia crer que não houve uma indústria de coleta de dinheiro em favor do “01” e/ou de sua família.
Dos R$ 2,64 milhões recebidos por parentes de Ana Cristina Valle, moradores de Resende que “trabalharam” no gabinete do então deputado estadual na Assembleia – a duas horas e meia de carro da Assembleia – em diversos períodos entre 2007 e 2018, R$ 2,147 milhões foram sacados na boca do caixa, em retiradas de R$ 500 reais por vez.
Foram 4.294 saques de R$ 500, que representaram 82% de todos os valores recebidos por eles, realizados regularmente.
De farto, ninguém mais adequado que os Bolsonaro para resgatarem “os valores da família”.
Enquanto as evidências queimam, o processo das rachadinhas, quase dois anos depois de iniciado, continua na geladeira.
FERNANDO BRITO ” BLOG TIJOLAÇO” ( BRASIL)