Grupos separados em A, B e C
Mutações são casos comuns
Grupos separados em A, B e C
Estudo da Universidade de Cambridge (Reino Unido) e da Universidade de Kiel (Alemanha) indicam 3 grandes percursos do novo coronavírus no mundo.
A pesquisa mostra que os casos de covid-19 que circulam no Brasil são mais semelhantes aos que circulam na Itália do que os da China, onde a doença foi registrada pela 1ª vez. Os cientistas citam uma “relação mútua” entre o vírus em território brasileiro e italiano.
As mutações registradas são comuns e não necessariamente significam que o vírus fique mais letal ou contagioso.
Para as conclusões do estudo foram usados 1 mapeamento de códigos genéticos e uma análise das mutações do vírus em 160 sequenciamentos encontrados em pacientes humanos. Eis a íntegra.
A sucessão de seguimentos analisados foram divididos em 3 grupos: A, B e C. Desses, o B derivado de A e o C derivado de B. Eis como cada 1 é definido:
- Grupo A – é considerado o “ancestral”, associado aos casos na China. Está próximo do vírus encontrado em morcegos, por exemplo, onde acredita-se ter iniciado a transmissão para humanos. Circulação considerável em europeus e americanos;
- Grupo B – é encontrado, na sua maior parte, no Leste da Ásia. Não se espalhou muito além dali. O vírus pode ter encontrado resistência imunológica, segundo pesquisadores;
- Grupo C – majoritário na Europa. Encontrado 1º em países como França, Itália e Suécia. O Brasil também se enquadra nessa categoria.
Traçar as rotas de como o vírus se espalha é importante para medidas diferentes de contenção em cada país.
Em todo o mundo, mais de 1,7 milhão de pessoas foram infectadas com o novo vírus e 105.002 morreram.
PUBLICADO PELO BLOG PODER 360″ ( BRASIL)