CLOROQUINA: INTERDITEM BOLSONARO, ANTES QUE ARREBENTE DE VEZ COM A SAÚDE NACIONAL

A palavra de Bolsonaro vem sendo a principal estimuladora da irresponsabilidade da população em relação à doença.

Cada dia a mais na presidência, Jair Bolsonaro representa a morte potencial de milhares de brasileiros. É um completo sem-noção valendo-se do peso das palavras de presidente da República, em um país contaminado pela superstição mais rasteira, para espalhar notícias falsas ou induzir a curas não comprovadas.

Seu último feito foi tratar a cloroquina como o remédio salvador. Trata-se de um remédio importante para o tratamento da malária e doenças reumáticas, e que ainda não tem comprovação para o tratamento da coronavirus.

Jair M. Bolsonaro@jairbolsonaro

– Hospital Albert Einstein e a possível cura dos pacientes com o Covid-19.52,9 mil15:40 – 21 de mar de 2020Informações e privacidade no Twitter Ads27,4 mil pessoas estão falando sobre isso

No entanto, bastaram algumas notícias sobre testes efetuados para que dois imbecis – Donald Trump e seu boneco de ventríloquo, Bolsonaro – alardeassem a cura, provocando uma corrida nas farmácias e deixando pacientes sem remédio.

Trata-se de completa irresponsabilidade porque, além de tudo, o uso do medicamento deixa uma série de sequelas, conforme atestado no estudo “Avaliação dos efeitos adversos desencadeados pelo uso de difosfato de cloroquina, com ênfase na retinotoxicidade, em 350 doentes com lúpus eritematoso”.

Por isso mesmo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) alertou para que a venda do medicamento fosse autorizada apenas com receita médica.

A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), embora entregue a um bolsonarista irresponsável, o contra-almirante Antonio Barras Torres soltou alertas para o uso indiscriminado do medicamento.

– esses medicamentos são registrados pela Agência para o tratamento da artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária;Leia também:  Pós-pandemia 2: ouvindo a pandemia na correção dos erros políticos

– apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19. Portanto, não há recomendação da Anvisa, no momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus; e

– a automedicação pode representar um grave risco à sua saúde.

Agora, o remédio desapareceu das farmácias do Riodas farmácias de São Paulo, e em outros estados do país.

A palavra de Bolsonaro vem sendo a principal estimuladora da irresponsabilidade da população em relação à doença.

Luis Nassif@luisnassif

Efeito direto de manter um genocida na presidência da república.
1.75312:59 – 21 de mar de 2020Informações e privacidade no Twitter Ads786 pessoas estão falando sobre isso

Com essa conclamação, ele amplia os riscos à saúde do brasileiro.

Repito, cada dia a mais de vida política de Bolsonaro, significa a morte física de milhares de pessoas.

LUIS NASSIF ” JORNAL GGN” ( BRASIL)

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